Por Voltaire XavierJornalista
A polêmica em torno do Perímetro Irrigado Icó-Lima Campos não vem de hoje. E muito menos vem da primeira administração do ex-prefeito Neto Nunes (PMDB). É um problema antigo. O que não pode é transformar este caso num palanque político-partidário visando as eleições municipais de 2012.
Que o problema é sério, todos nós já sabemos. Inclusive foi pauta de importante reportagem no Jornal Nacional, o maior telejornal do Brasil, transmitido diariamente pela Rede Globo em seu horário nobre.
A repercussão foi tamanha em todo o município de Icó. A imprensa local deu um grande destaque. Mas, daí transformar num palanque como alguns estão tentando fazer e culpar A ou B é discursar para a plateia, muitas vezes sem argumentos convincentes.
O Perímetro Irrigado Icó-Lima Campos necessita urgentemente de solução. Os órgãos públicos, a frente a Prefeitura Municipal e o DNOCS, precisam se articular mais e correr atrás dos prejuízos perante as autoridades estaduais e federais. O competente secretário de Agricultura Mailton Bezerra (PMDB) bem que poderia coordenar esta frente técnica.
O Sindicato dos Trabalhadores Rurais e as Associações Comunitárias do entorno precisam deixar de ser órgãos meramente "políticos" e passar a ser entidades representativas da maioria da população dessa área, especialmente, dos colonos e agricultores.
O Icó é maior do que toda e qualquer picuinha política. Existe o problema. Isso nós sabemos. Agora, é hora de trabalho para tirar o Perímetro Irrigado Icó-Lima Campos do ostracismo em que ele se encontra atualmente. E que remonta a várias administrações municipais desta terra. Éramos criança quando já ouvíamos falar sobre esta problemática. E até hoje este assunto é o mesmo.
Falta investimento por parte do governo federal. Para este tipo de projeto não existe recurso suficiente. Então, é partir para a coletividade. População, políticos e profissionais são os protagonistas principais desse imblóglio em que se encontra o nosso perímetro.
O Perímetro Irrigado Icó-Lima Campos pede clemência. Salvemos!
