quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Artigo do Editor!

Muito se tem falado que a oposição política de Icó (CE) está enfraquecida e fragilizada. E é verdade mesmo, pelo menos na nossa modesta opinião de comunicador. E aqui vamos elencar os maiores motivos que a levam a ser assim neste momento, véspera da eleição 2012 em todos os municípios brasileiros.

Este assunto já foi abordado aqui e vamos novamente tecer outros comentários. Dessa maneira, acreditamos que estamos contribuindo para um debate sadio e democrático.

Em 2008, a oposição tinha tudo para vencer aquelas eleições. Mas alguns erros foram cometidos, dentre eles, na escolha do candidato a vice-prefeito e na recusa de alguns apoios, como a que ocorreu com a família "Pereira", do ex-bancário Diassis Pereira.

É verdade também que a oposição só perdeu aquele pleito por conta do retorno do ex-prefeito afastado por improbidade administrativa, Cardoso Mota (PSDB), bem na semana que antecedia o dia 03 de outubro, data da eleição 2008. E, a partir daí, a coligação oposicionista, comandada pelo ex-prefeito tampão, Jaime Júnior (DEM), não conseguiu mais sensibilizar uma boa parcela da população que ele era a melhor opção para governar o município durante os quatro anos subsequentes.

Até o exato momento, faltando menos de um ano para as eleições 2012, a oposição icoense ainda sequer apresentou o novo, com um plano de governo planejado, uma lista de possíveis aliados e o mais importante: nomes que possam agregar politicamente na chapa.

Até agora, a única certeza. Jaime Júnior, que tivemos a honra de ter sido o seu assessor de Imprensa, no período de outubro de 2007 a maio de 2008, é o pré-candidato oficial da oposição para o Palácio da Alforria. Em relação ao vice, alguns nomes estão sendo lançados, mas nenhum ainda mostrou porque é o nome adequado para a composição da chapa oposicionista. E isso é muito ruim. Rubens Brasil (PR), Maria do Cal (PSL), Ítalo da Paz (DEM) e Kerginaldo Cândido (PT) precisam ser mais claros e dizerem o que realmente querem para 2012.

Será uma tarefa árdua derrotar o grupo ora liderado pelo atual prefeito Marcos Nunes (PMDB), que terá novamente ao seu lado, o seu vice-prefeito, Charles Peixoto (PSDB). No seu futuro palanque, estão as maiores forças políticas de Icó, como o deputado estadual Neto Nunes (PMDB), os ex-prefeitos Quilon Peixoto Farias, Oriel Nunes [pré-candidato a Prefeitura de Orós] e Cardoso Mota; sete dos atuais dez vereadores, e alguns aliados de peso que marcharam juntos com Jaime Júnior em 2008 [mas aqui é história para outro texto]. Além do fato de ter apoio popular, de ter ao seu lado a máquina administrativa, de ter o apoio do Governo do Ceará e de ter o fato de que foi por três anos consecutivos um dos melhores prefeitos do Estado, conferido pela empresa PPE.

Enquanto isso, a oposição ficou a mercê de alguns icoenses indignados com a atual gestão municipal [e isso é normal numa democracia livre e soberana]. Mas o que é pior. Perdeu alguns de seus melhores quadros políticos, um patrimônio que precisa urgentemente ser reposto. Está na hora de se planejar a campanha, sim! Deixar para última hora é "morrer na praia novamente". Quem avisa, amigo é!

# Na foto, o blogueiro com a querida amiga e jornalista Eveline.