segunda-feira, 2 de maio de 2011

Falta de uma alternativa viável de oposição, fortalece governo municipal


Daqui a alguns meses, o icoense será mais uma vez chamado a decidir, nas urnas, sobre o destino do município de Icó. Na eleição de 2012, terá de escolher entre a continuidade do ciclo representado pelo prefeito Marcos Nunes (PMDB) e um projeto alternativo de poder. Mas que projeto?

Está difícil identificar na oposição saídas concretas para os problemas da cidade. Nenhum pré-candidato de oposição em Icó ainda conseguiu emplacar um projeto de governo convincente e que satisfaça os anseios da maioria da população.

Tem que atender os anseios do povo. Investir pesado em educação, saúde e cultura. É só uma questão de prioridade. É fácil? Com certeza!

A atual gestão quase não tem nada de positivo. Falta tino administrativo. Aquilo que foi proposto, não aconteceu. A administração, até agora, não realiza uma gestão eficiente. Outra questão é a política, a relação com os vereadores é fisiológica.

Há uma crise de desgoverno. É uma questão de competência administrativa. Alguns secretários pessimamente não entende de nada. Fazem de suas pastas um momento para "melhor se passar". O correto é construir uma equipe de primeira linha, trabalhar e gerenciar. Ouvir a população. Eleger os diretores das escolas municipais. Construir infraestrutura. Apostar na saúde preventiva, com saneamento básico e educação no trânsito.

Na cultura, as festas deveriam ser custeadas pela iniciativa privada. E dinheiro público tem que ir para educação, saúde e ação social.

O que é prioridade? Gastar rios de dinheiro na abertura do Forricó com a Banda Aviões do Forró como já sabemos que vai ocorrer ou pagar em dia fornecedores do setor de saúde?

O que falta em Icó é uma oposição forte e capaz de rebater a atual administração municipal. Infelizmente, hoje, o município não possui oposição. Todos estão preocupados com os seus próprios interesses e não são capazes de entrarem em consenso em torno de um nome que possa derrotar o atual modelo de gestão. Tem que haver bom-senso e deixar as vaidades de lado.

A oposição, nesse governo, é fraca e continua assim até os dias atuais. Uma nova derrota se avizinha. Quem sobreviver, verá!