Por Victor Luiz, icoense e bacharelando em Direito (foto)
Tenho certeza que alguns vão ter uma surpresa com o título.
Calma! Não vou dizer que sou contra nossas praças (balões), que por sinal estão muito bonitas.
Vou dizer, sim, que se começou de trás pra frente. Explico. É preciso primeiro cuidar do ser humano, dar dignidade a todo cidadão icoense. Tem que ser feito o básico, ou seja, o feijão com arroz.
Primeiro temos que dar qualidade e eficiência em pontos cruciais, que olhe à saúde, educação, social, cultura e por aí vai, atos basilares de qualquer administração que se preze.
Investir mais de 5 milhões em visual lembra-me de um ditado popular: “viva o luxo e morra o bucho”.
Acho que poucos acompanharam como eu todo desenrolar, desde licitações de cada obra, sabendo qual era a construtora responsável, valores, prazos para entrega, aditivos nos contratos, e, visitando-as in loco em cada ida que fazia em nossa urbe.
E lembro-lhes que o prazo para entrega era de quatro meses, portanto, em dezembro, mas quem tem a memória boa lembra que cercaram com tapumes antes do Forricó de 2010, isso mesmo, estamos nos meados de 11 meses.
Por várias vezes que tive oportunidade de reportar-me sobre o assunto na Rádio Brasil FM e neste canto de página sempre fui enfático que não era contra as obras, mas costumava dizer que era como uma casa, do que adiantava ter sua fachada bonita se dentro dela estava feia.
Façamos dessa casa imaginando o Icó. Então, do que adianta ter investimento pesado em boniteza se seus moradores estão na carência da eficiência citado alhures. Exemplo: há vinte anos os mais carentes ainda hoje vão para frente de uma casa de shows para receber uma irrisória cesta básica.
Onde os esgotos escorrem a céu aberto em frente às casas, em um dos bairros mais populosos da cidade, o conjunto Cidade Nova, também, sem esquecer do povo carente dos altos.
Sei não, vou encerrar por aqui, assim me torno enfadonho citando tanto descaso e desrespeito aos icoenses.
Contudo, se começou de trás pra frente chegou à hora de cuidar do fundamental supracitado.
E, você, quer ser como boi encaretado? Ou só eu que vejo isso?
Enfim, termino com um trecho da música do nosso poeta e cantor Flávio José:
Tenho certeza que alguns vão ter uma surpresa com o título.
Calma! Não vou dizer que sou contra nossas praças (balões), que por sinal estão muito bonitas.
Vou dizer, sim, que se começou de trás pra frente. Explico. É preciso primeiro cuidar do ser humano, dar dignidade a todo cidadão icoense. Tem que ser feito o básico, ou seja, o feijão com arroz.
Primeiro temos que dar qualidade e eficiência em pontos cruciais, que olhe à saúde, educação, social, cultura e por aí vai, atos basilares de qualquer administração que se preze.
Investir mais de 5 milhões em visual lembra-me de um ditado popular: “viva o luxo e morra o bucho”.
Acho que poucos acompanharam como eu todo desenrolar, desde licitações de cada obra, sabendo qual era a construtora responsável, valores, prazos para entrega, aditivos nos contratos, e, visitando-as in loco em cada ida que fazia em nossa urbe.
E lembro-lhes que o prazo para entrega era de quatro meses, portanto, em dezembro, mas quem tem a memória boa lembra que cercaram com tapumes antes do Forricó de 2010, isso mesmo, estamos nos meados de 11 meses.
Por várias vezes que tive oportunidade de reportar-me sobre o assunto na Rádio Brasil FM e neste canto de página sempre fui enfático que não era contra as obras, mas costumava dizer que era como uma casa, do que adiantava ter sua fachada bonita se dentro dela estava feia.
Façamos dessa casa imaginando o Icó. Então, do que adianta ter investimento pesado em boniteza se seus moradores estão na carência da eficiência citado alhures. Exemplo: há vinte anos os mais carentes ainda hoje vão para frente de uma casa de shows para receber uma irrisória cesta básica.
Onde os esgotos escorrem a céu aberto em frente às casas, em um dos bairros mais populosos da cidade, o conjunto Cidade Nova, também, sem esquecer do povo carente dos altos.
Sei não, vou encerrar por aqui, assim me torno enfadonho citando tanto descaso e desrespeito aos icoenses.
Contudo, se começou de trás pra frente chegou à hora de cuidar do fundamental supracitado.
E, você, quer ser como boi encaretado? Ou só eu que vejo isso?
Enfim, termino com um trecho da música do nosso poeta e cantor Flávio José:
“O desespero no olhar de uma criança
A humanidade fecha os olhos pra não ver
Televisão de fantasia e violência,
Aumenta o crime cresce a fome e o poder
Boi com sede bebe lama
Barriga seca não dá sono
Eu não sou dono do mundo
Mas tenho culpa,
Porque sou filho do Dono.”
A humanidade fecha os olhos pra não ver
Televisão de fantasia e violência,
Aumenta o crime cresce a fome e o poder
Boi com sede bebe lama
Barriga seca não dá sono
Eu não sou dono do mundo
Mas tenho culpa,
Porque sou filho do Dono.”