Sobre o texto "Um pouco sobre o Icó nos últimos 40 anos", de autoria do escritor Chiquinho Peixoto e publicado no jornal Folha do Salgado, temos algumas considerações a tecer.
Se a crítica foi direcionada para nós, enquanto blogueiro e jornalista, a aceitamos da melhor maneira possível. O jornalismo é feito de críticas, elogios e sugestões. Só não compactuamos com algumas palavras escritas nesse texto.
Com todo respeito que temos ao escritor Chiquinho Peixoto, primo legítimo de nossa estimada mãe e, portanto, nosso primo segundo, muitas de suas palavras foram dirigidas a algumas pessoas e nesse meio nos incluímos, devido as constantes críticas que estamos publicando aqui no nosso espaço sobre o Icó e alguns de seus "políticos", aliados do autor do texto, diga-se de passagem.
Não vivemos o passado do Icó, como o digno escritor viveu. Basta ver as idades de ambos. Somos 40 anos mais novo. Viemos ao mundo no primeiro mandato do médico e ex-prefeito Quilon Peixoto Farias (PSDB), seu irmão e por décadas tem na política a sua segunda profissão.
É nosso dever expressar nossos pensamentos como acharmos necessário. Jamais vamos nos calar diante do descaso em que se encontra alguns setores da administração pública municipal de Icó. Aqui, não estamos falando do passado icoense. E nem poderia. O nosso intuito é falar do presente e do futuro porque estamos vivenciando.
Informações nós temos até mais da conta. E se criticamos algumas pessoas que estão hoje no jogo político de Icó é porque são homens públicos e sujeitos a críticas. É o caso dos ex-prefeitos Quilon Peixoto Farias, Neto Nunes, Cardoso Mota, Jaime Júnior e, agora, Marcos Nunes.
Foi-se o tempo em que criticávamos o ex-prefeito Oriel Nunes. Este já saiu de cena. Está preocupado com outras atividades. Para que criticá-lo ou elogiá-lo se não atua mais na política? O mesmo dizemos em relação ao ex-prefeito Aldo Monteiro (in memorian), que já nos deixou há dois anos.
O que ficou no passado, já era! O Icó tem que olhar para frente, buscar novos recursos para outras obras e projetos, se desenvolver e se prosperar. "Quem vive de passado é museu".
Quanto as oligarquias de Icó, não mudaremos a nossa opinião. São verdadeiros "membros de oligarquia". Se não vejamos: o município hoje não tem alternativa de poder. São as duas famílias que se revezam na Prefeitura. Tanto os "Peixotos", como os "Nunes", reinam no Palácio da Alforria há muito tempo e hoje estão juntos sob um mesmo projeto político.
As famílias "Monteiro" e "Alencar" já ficaram para trás. Fazem parte do nosso passado. "Cardoso Mota" foi um desastre e apareceu de pára-quedas porque era o homem mais forte eleitoralmente falando, à epoca, do grupo tucano. A família "Bezerra" só governou oito meses.
Por fim, oligarquia atualmente, em Icó, só mesmo o grupo que se uniu em 2008 para se perpetuarem no poder. Juntos, somam 26 anos de governo (10 anos do ex-prefeito Quilon Peixoto Farias e 16 anos da família "Nunes"). Nada de novo ocorreu e o município continua pobre em desenvolvimento e em progresso.
Podem está certos de que quando houver necessidade de críticas vamos fazer. E quando preciso for elogiaremos também. Nenhum governo vive sem fiscalização. Infelizmente, é o que acontece em Icó e mesmo diante disso ainda querem calar a voz de quem faz comunicação no município. É a gota d'água!
Frustração é o que não temos, sob hipótese alguma. Já votamos duas vezes no ex-prefeito Neto Nunes e uma vez no seu candidato a sua sucessão, o advogado Fabrício Moreira. Três momentos quando os "Peixotos" não queriam jamais pronunciar o nome "Nunes" em seu vocabulário. Eram inimigos "mortais". Quem não se lembra? Pois é!
O que não compactuamos é quando se tem traição na própria família. E quando esta foi praticada por um certo "secretário todo poderoso" durante a segunda gestão Quilon Peixoto Farias, no início da década de 90. Inclusive cometendo atos sem nenhuma justificativa, como não reconhecendo aposentadoria de membros da família, arrasando e falindo familiares-comerciantes e destituindo várias pessoas de algumas funções públicas. Que o diga o próprio escritor Chiquinho Peixoto.
A política é assim. É dinâmica, como sempre apregoa o ex-governador Gonzaga Mota. Mas, além de dinâmica, existe interesses por trás.