quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Se você vende seu voto, a cidade paga caro!

Nesta semana, em Icó, véspera do pleito do próximo domingo (07), tem acontecido diversas prisões por parte da gloriosa Polícia Militar, em consonância com a Polícia Civil do município.

O interessante de tudo isso é que todas as prisões por este motivo tiveram como protagonistas principais, alguns cabos eleitorais que seguem o atual prefeito Marcos Nunes (PMDB), recandidato para o mesmo cargo público. E detalhe: a grande maioria das pessoas detidas fazem parte do alto escalão da administração municipal.

O que se sabe é que são malotes de dinheiro, com o intuito de comprar a consciência do povo, principalmente, daqueles com mais necessidade e que vivem abaixo da linha de pobreza, como os moradores dos Altos e dos grandes rincões encravados na zona rural de Icó, sem nenhuma escolaridade e de fácil acesso.

Ainda bem que a Justiça Eleitoral de Icó está atenta a tudo de irregular que está acontecendo no município quando o assunto é compra de votos. Uma prática antiga que vem desde a eleição de Oriel Nunes para prefeito em 1988 e que até hoje insiste em persistir por aqui. O que é uma lástima!

Contudo, infelizmente, em Icó, a eleição deste ano é totalmente desigual. Um tentando comprar votos e a dignidade do povo, fazendo terrorismo por onde passa. Enquanto o outro candidato faz uma campanha limpa e sem dinheiro, somente com o apoio do povão, que quer mudança absoluta no jeito de se administrar o Palácio da Alforria, tão castigado pelos ex-prefeitos Oriel Nunes, Quilon Peixoto Farias (duas vezes), Neto Nunes (duas vezes), Cardoso Mota (o pior prefeito da história da política icoense) e Marcos Nunes, o atual.

Até domingo (07), muita água ainda vai rolar na terra dos icós. Outras prisões, apreensões, quem sabe até tiros e outras irregularidades, devem acontecer por aqui. Só depende da Justiça Eleitoral manter o pleito tranquilo e dentro da paz, como vem atuando até o momento, a  correta juíza Lia Sammia de Souza Moreira. Precisou vir uma mulher para dar um basta nas velhas formas eleitoreiras praticadas por alguns, que não querem de jeito nenhum que o município cresça e se desenvolva.