segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Meu ex-orientador. Foi dele a resposta: "Voltaire, você agora é jornalista por formação!"


E, por falar em PT, a minha monografia de conclusão de curso ou, como queira, trabalho de conclusão de curso (TCC), foi justamente em cima da primeira eleição da atual prefeita de Fortaleza e petista, Luizianne Lins, em 2004, mais precisamente há oito anos atrás.
 
Foram dias e noites de muito estudo, analisando propostas, pesquisas eleitorais, agendas, biografia, o porque do PT nacional não ter apoiado a "Loura" num primeiro momento, et cétera e tal.
 
Tive a felicidade de ter escolhido um baita de um orientador. Nos referimos ao jornalista e professor Paulo Júnior, sócio proprietário da Agência Caramelo Comunicação e com mestrado realizado em Lisboa-Portugal. [Na foto comemorando seu aniversário entre colegas de trabalho].
 
Ele teve a responsabilidade de nos orientar obedecendo o seguinte tema - "Jornalismo Político em Pauta: Uma análise do discurso da eleição de 2004 da prefeita de Fortaleza Luizianne Lins", dentro de materiais extraídos do jornal O Povo, o mais antigo periódico em atividade do Ceará e seguindo a orientação da análise do discurso da escola francesa.
 
Foi uma longa jornada, pois estávamos tratando de uma eleição difícil, onde a prefeita Luizianne Lins aparecia, à época, em quarto lugar nas famigeradas pesquisas eleitorais e nem sequer tinha o apoio do PT nacional, apoio este vindo somente no segundo turno daquele pleito, quando a petista venceu Moroni Torgan (DEM).
 
Contudo, para a nossa felicidade completar, tivemos como examinadoras da nossa banca, as professoras e jornalistas Juliana Formiga e Aline Virino Ricarte que, junto com o meu orientador, Paulo Júnior, me deram a excelente nota "9,0", me considerando, a partir daquele momento, bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo.
 
Para tanto, como jornalista formado pelas Faculdades Nordeste (Fanor) e como autor desse Blog digo: sempre fui adepto do jornalismo opinativo, gênero que os profissionais tem autonomia e liberdade para escrever o que pensam e que era muito praticado nos pasquins, no tempo da Padaria Espiritual e da revista O Cruzeiro, além de nossas revistas semanais dos dias atuais, como Veja, Época, IstoÉ e Carta Capital, que opinam quando é necessário. Hoje, só vemos este tipo de texto nas colunas, editoriais, charges e artigos.
 
Já atualmente, o que vemos nas redações é uma gama de profissionais escrevendo somente para informar, deixando os leitores, telespectadores e ouvintes interpretar a notícia conforme a conveniência de cada um. Aqui no Blog faço o sentido contrário. Aqui publico as minhas opiniões, já os nossos seguidores acatam se quiser.
 
Afinal, parafraseando o grande filósofo francês Voltaire, meu chará: "Eu posso desaprovar o que você diz, mas irei defender até a morte seu direito de dizê-lo", do livro "A Vida e o Pensamento de Voltaire", de Fernanda Cury.