Pegando o gancho do texto "Rádio Educativa: O que deve fazer e o que não pode fazer" publicado na noite de ontem (05) no Blog Fabrício Moreira, vamos aqui deixar a nossa modesta opinião acerca desse assunto que tem dominado o noticiário político da cidade de Icó.
O veículo rádio é o mais antigo meio de comunicação existente no Brasil. Data da década de 30, quando estávamos em pleno processo da Ditadura Militar ou, como muitos preferem chamar equivocadamente, de "Revolução". Naquela época, era a tecnologia de então.
Depois, já no final da década de 50 veio o fenômeno TV. Hoje, estamos assistindo o desenvolvimento da Internet e das novas tecnologias. Mas, o rádio nunca deixou de ter o seu papel preponderante entre a sociedade brasileira.
Em cada residência existe, pelo menos, um rádio. Na grande maioria dos carros há um som e neles muitos gostam de sintonizar a rádio de sua preferência. E vamos mais além. Quem costuma andar de transporte coletivo, aqui em Fortaleza, percebe que muitos usuários sintonizam o seu celular para escutar uma rádio. Está aí mais um processo das chamadas novas tecnologias.
Nesse contexto, vamos aos fatos propriamente dito. Jamais uma rádio pode ser transformada num palanque eleitoral. É um veículo sério e que tem uma grande aceitação entre a população. A rádio deve informar sobre fatos que ocorrem no mundo e no Brasil, sempre com um olhar informativo e interpretativo.
Jamais pode transmitir propaganda comercial ou promover campanha política de quem quer que seja. Se a rádio é educativa deve-se pautar a sua programação em assuntos educativos, culturais e jornalísticos. Deve-se contribuir para a formação do cidadão.
As duas rádios de Icó com cunho educativo (Brasil FM e Papapagio FM) jamais deveriam transmitir propaganda comercial porque a legislação não deixa. Já começaram erradas. Deve, sim, divulgar ações educativas e culturais, bem como as atividades do poder público e de outras instituições.
Mas enquanto o Brasil, através do Congresso Nacional e do Ministério das Comunicações, continuar dando concessão de emissoras de rádio para políticos, não haverá mudanças. As grandes rádios são pertencentes a grupos políticos ou empresariais fortíssimos. Daí, a exploração midiática de seus políticos nessas emissoras. O que é um desatino e uma afronta ao bom rádiojornalismo, idealizado por Roguette Pinto, que tinha como principal objetivo manter os princípios de um rádio educativo.
Na época em que o ex-presidente Getúlio Vargas regulamentou a política de rádio, as educativas eram altamente restritas. Não era o "samba do crioulo doido" em que se transformaram atualmente. Já as comunitárias, que no Icó só existe uma (Icó FM), foi criada em 1998 pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Portanto, mais recente.
Nós particularmente tivemos dois grandes professores de rádiojornalismo na faculdade de Jornalismo. Tanto o jornalista Luís Paulo Machado, como o publicitário Fabrício Inocêncio, nos ensinaram técnicas e teorias que jamais esqueceremos. E uma dessas teorias é que nenhuma fundação, associação ou pessoa física deve se candidatar a uma rádio comunitária ou educativa, caso tenha vínculo com partidos políticos ou instituições religiosas, por exemplo.
Uma rádio educativa ou comunitária não deve ter fins lucrativos, não fins de qualquer tipo, tais como: partidos políticos, instituições religiosas e VERBA PÚBLICA. Agora, ela tem que abrir oportunidades para divulgação de suas ideias, manifestações culturais, tradições e hábitos culturais.
Infelizmente, nenhuma das três rádios de Icó obedecem a legislação. Infelizmente, não existe fiscalização por parte dos órgãos reguladores.
Nós mesmo em dezembro do ano passado, na semana em que antecedeu o nosso evento I Natal Fashion 2010, fomos barrados pelo atual diretor-presidente da Rádio Papagaio FM, o meu amigo Valdir Batista. Tínhamos já agendado uma entrevista para falar do desfile no Programa Narcélio Cavalcante. Já estava tudo certo. Quando recebemos surpreendentemente uma ligação dizendo que a entrevista não seria mais possível porque nós éramos oposição aos "Nunes" e "escrevia muito contra" o deputado Neto Nunes (PMDB). Se a rádio é educativa, o seu diretor jamais deveria recusar nos receber porque o nosso evento era beneficente. E ele sabia disso.
Nos surpreendeu bastante esta atitude do dirigente da Papagaio FM. Daí, caro leitor, você pode tirar a sua conclusão acerca desse assunto. Tudo gira em torno da política. É a gota d'água!
Nós não somos oposição aos "Nunes" e nem tampouco ao deputado Neto Nunes. Apenas fazemos o nosso papel de comunicador. E vamos continuar fazendo, ou criticando, ou elogiando, quando acertarem. Este é o papel da imprensa. Este sempre será o meu papel como jornalista.
O veículo rádio é o mais antigo meio de comunicação existente no Brasil. Data da década de 30, quando estávamos em pleno processo da Ditadura Militar ou, como muitos preferem chamar equivocadamente, de "Revolução". Naquela época, era a tecnologia de então.
Depois, já no final da década de 50 veio o fenômeno TV. Hoje, estamos assistindo o desenvolvimento da Internet e das novas tecnologias. Mas, o rádio nunca deixou de ter o seu papel preponderante entre a sociedade brasileira.
Em cada residência existe, pelo menos, um rádio. Na grande maioria dos carros há um som e neles muitos gostam de sintonizar a rádio de sua preferência. E vamos mais além. Quem costuma andar de transporte coletivo, aqui em Fortaleza, percebe que muitos usuários sintonizam o seu celular para escutar uma rádio. Está aí mais um processo das chamadas novas tecnologias.
Nesse contexto, vamos aos fatos propriamente dito. Jamais uma rádio pode ser transformada num palanque eleitoral. É um veículo sério e que tem uma grande aceitação entre a população. A rádio deve informar sobre fatos que ocorrem no mundo e no Brasil, sempre com um olhar informativo e interpretativo.
Jamais pode transmitir propaganda comercial ou promover campanha política de quem quer que seja. Se a rádio é educativa deve-se pautar a sua programação em assuntos educativos, culturais e jornalísticos. Deve-se contribuir para a formação do cidadão.
As duas rádios de Icó com cunho educativo (Brasil FM e Papapagio FM) jamais deveriam transmitir propaganda comercial porque a legislação não deixa. Já começaram erradas. Deve, sim, divulgar ações educativas e culturais, bem como as atividades do poder público e de outras instituições.
Mas enquanto o Brasil, através do Congresso Nacional e do Ministério das Comunicações, continuar dando concessão de emissoras de rádio para políticos, não haverá mudanças. As grandes rádios são pertencentes a grupos políticos ou empresariais fortíssimos. Daí, a exploração midiática de seus políticos nessas emissoras. O que é um desatino e uma afronta ao bom rádiojornalismo, idealizado por Roguette Pinto, que tinha como principal objetivo manter os princípios de um rádio educativo.
Na época em que o ex-presidente Getúlio Vargas regulamentou a política de rádio, as educativas eram altamente restritas. Não era o "samba do crioulo doido" em que se transformaram atualmente. Já as comunitárias, que no Icó só existe uma (Icó FM), foi criada em 1998 pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Portanto, mais recente.
Nós particularmente tivemos dois grandes professores de rádiojornalismo na faculdade de Jornalismo. Tanto o jornalista Luís Paulo Machado, como o publicitário Fabrício Inocêncio, nos ensinaram técnicas e teorias que jamais esqueceremos. E uma dessas teorias é que nenhuma fundação, associação ou pessoa física deve se candidatar a uma rádio comunitária ou educativa, caso tenha vínculo com partidos políticos ou instituições religiosas, por exemplo.
Uma rádio educativa ou comunitária não deve ter fins lucrativos, não fins de qualquer tipo, tais como: partidos políticos, instituições religiosas e VERBA PÚBLICA. Agora, ela tem que abrir oportunidades para divulgação de suas ideias, manifestações culturais, tradições e hábitos culturais.
Infelizmente, nenhuma das três rádios de Icó obedecem a legislação. Infelizmente, não existe fiscalização por parte dos órgãos reguladores.
Nós mesmo em dezembro do ano passado, na semana em que antecedeu o nosso evento I Natal Fashion 2010, fomos barrados pelo atual diretor-presidente da Rádio Papagaio FM, o meu amigo Valdir Batista. Tínhamos já agendado uma entrevista para falar do desfile no Programa Narcélio Cavalcante. Já estava tudo certo. Quando recebemos surpreendentemente uma ligação dizendo que a entrevista não seria mais possível porque nós éramos oposição aos "Nunes" e "escrevia muito contra" o deputado Neto Nunes (PMDB). Se a rádio é educativa, o seu diretor jamais deveria recusar nos receber porque o nosso evento era beneficente. E ele sabia disso.
Nos surpreendeu bastante esta atitude do dirigente da Papagaio FM. Daí, caro leitor, você pode tirar a sua conclusão acerca desse assunto. Tudo gira em torno da política. É a gota d'água!
Nós não somos oposição aos "Nunes" e nem tampouco ao deputado Neto Nunes. Apenas fazemos o nosso papel de comunicador. E vamos continuar fazendo, ou criticando, ou elogiando, quando acertarem. Este é o papel da imprensa. Este sempre será o meu papel como jornalista.
"Uma imagem vale por mil palavras, mas mil palavras valem mais que mil palavras mentais". (Gisela Otriwano).