Por Prof. Goretti Guerreiro (foto)
A palavra NÃO é pronunciada muitas vezes sem pensar no dano que poderá causar. Trata-se de um vocabulário com importância e valor igual ao dizer SIM. Nessa questão quem mais sofre as conseqüências são as nossas crianças. Desde cedo, o NÃO interfere em suas ações: Não sobe! Não pode! Não desça que você pode cair! Não mexa! Não tem dinheiro! Não pode sair! Não brinca! Não faça isso! Não sei! Tenho certeza, você que está lendo esse artigo lembrou-se de um “não” engraçado e marcante em sua vida. Envie-nos.
O Não faz parte da Educação tanto quanto o Sim. A problemática é saber quando, como, e a hora certa de pronunciar, para que permaneça, e não aconteça a quebra do NÃO. Como conseqüência a chantagem poderá surgir devagar descobrindo o ponto fraco. As regras são necessárias e os limites são fundamentais desde a primeira infância.
Dos filhos se cobra o que se ofereceu, e com segurança. O exemplo é lembrado em qualquer situação. Se em determinado momento foi estabelecido um limite tem que ser mantido, nessa hora a flexibilidade não poderá surgir por parte dos pais, mas também, o NÃO, jamais deverá aparecer como castigo ou medidas de punições.
A Psicóloga Salete Natalina Trigo afirma que colocar limite é uma das maneiras de organizar o desenvolvimento da criança. A imposição de limites tem o objetivo de proteger e desenvolver a criança. Para conseguir êxito é aconselhável que os pais ouçam o filho antes, conversem e expliquem suas razões para dizer não. "Assim ele se sentirá aliviado e respeitado".
Um NÃO, cauteloso, esclarecedor da situação desenvolverá na criança: a atenção, compreensão, soluções hoje, e preparo do adulto de amanhã, menos conflituoso e impulsivo. Pois quando se diz NÃO é Não, e quando se diz SIM é Sim!
CURRÍCULO: Professora Maria Goretti Guerreiro Silva de Sousa, Especialista em Gestão Escolar e Graduada em História. Professora Co-orientadora de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). Ministra Cursos: Como Perder o Medo de Falar em Público; Como Apresentar Trabalhos Acadêmicos; Comportamentos Sociais: Poder pode, mas não deve; Relações Humanas e Excelência no Atendimento. Mestre de Cerimônia. Aprecia a Arte e valoriza a Customização.
