É no mínimo estranho a nomeação do delegado Francisco Crisóstomo (foto) para comandar o DIP (Departamento de Inteligência Policial), uma das funções mais importantes da Polícia Civil. Ele é aquele mesmo que era superintendente adjunto da Polícia Civil no primeiro governo Cid Gomes (PSB) e que tinha sido exonerado pelo então secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Roberto Monteiro, por ter na época sido acusado por vários delitos, como a proteção que dava ao grupo de jogo do bicho Paratodos.
Pois bem! Sai o "gravatinha" Roberto Monteiro, que sempre pedia ajuda a Polícia Federal, alegando que não tinha gente de confiança na sua polícia. E volta Crisóstomo. É no mínimo estranho, não acha?
Se o "gravatinha" não conseguiu fazer o que queria na Polícia, pelo menos, ao iniciar punições de gente do alto escalão, demonstrou que ninguém poderia ser considerado impune, caso houvesse suspeitas de desvio de conduta.
O retorno de Crisóstomo é um retrocesso nessa busca pela moralização da polícia. Com isso, o crime certamente vai assombrar todos com mais liberdade e "segurança".
# Com informações da coluna "Política" do jornal O Povo de hoje (13), assinada pela jornalista Kamila Fernandes, editora-chefe de jornalismo da TV O Povo.
Se o "gravatinha" não conseguiu fazer o que queria na Polícia, pelo menos, ao iniciar punições de gente do alto escalão, demonstrou que ninguém poderia ser considerado impune, caso houvesse suspeitas de desvio de conduta.
O retorno de Crisóstomo é um retrocesso nessa busca pela moralização da polícia. Com isso, o crime certamente vai assombrar todos com mais liberdade e "segurança".
# Com informações da coluna "Política" do jornal O Povo de hoje (13), assinada pela jornalista Kamila Fernandes, editora-chefe de jornalismo da TV O Povo.