terça-feira, 6 de novembro de 2012

A cidade que será entregue ao sucessor!

Manoel Veras, presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), está de olho no desmonte praticado por algumas Prefeituras cearenses
 
O prefeito eleito de Icó, Jaime Júnior (DEM), terá muitas dificuldades no início de sua gestão, principalmente de ordem administrativa. Tudo por conta do má gerenciamento em que se encontra os últimos dias do atual governo.
 
Até o exato momento, o atual prefeito Marcos Nunes (PMDB) sequer teve a ousadia de montar uma equipe de transição pacífica, com membros das duas administrações, a exemplo do que já ocorre em outras cidades.
 
O que é verdade também é que o novo prefeito encontrará um município sem estrutura alguma para funcionar, com as políticas públicas funcionando precariamente, a maioria das contas atrasadas, serviços básicos - transporte escolar, por exemplo - na mais imperfeita ordem, lixo e entulhos nas ruas, saúde sucateada, educação abandonada e funcionários com a autoestima lá embaixo, com direitos e garantias jamais revistos neste governo.
 
O que se sabe, sobremaneira, é que o atual gestor está prometendo "aumentar", pelos próximos dias, o salário de servidores concursados com o fito de "prejudicar" a gestão que assume no dia 1º de janeiro, numa atitude desesperadora de quem perdeu o poder. Um exemplo concreto disso é o setor de Tributos, que funciona na sede da Prefeitura Municipal.
 
O certo era fazer isso no decorrer de seu mandato e não agora na calada da noite, dizendo que vai deixar o governo, mas deixará também os funcionários com excelentes remunerações. Será que a Câmara Municipal cairá mais nessa encruzilhada? Eis a questão!
 
Enquanto isso, o prefeito eleito está montando uma equipe com excelentes profissionais, onde a técnica está prevalecendo mais do que o lado político, o que já é uma mudança de atitude.
 
Todos os problemas que estão por vir serão facilmente diagnosticados com a força do trabalho da próxima equipe, que está imbuída do propósito de realizar um grande governo, onde o povo terá vez e voz, com participação popular, pensando na coletividade e no município como um todo, do sertão à cidade, da zona rural a zona urbana.
 
E, para melhorar o serviço público municipal, o prefeito eleito de Icó, Jaime Júnior, compromete-se a enviar, logo no início de sua gestão, um projeto de lei para a Câmara Municipal, com o objetivo de realizar uma ampla reforma administrativa, extinguindo órgãos, acrescentando e fundindo outros. Tudo em nome da boa governabilidade que está por vir na terra dos Icós. O caminho é este!
 
É o começo de uma nova era em Icó, mesmo com todos os problemas de início de gestão. Quem sobreviver, verá!