domingo, 2 de setembro de 2012

Quando o vice-prefeito é somente um figurante de luxo. Confira!

Na quarta fila de cadeiras, de baixo para cima: Jaime Júnior e o seu candidato a vice De Assis Pereira participando de encontro contra a corrupção eleitoral, no mês de agosto passado

Prefeito Marcos Nunes e seu vice Charles Peixoto, de braços cruzados, candidatos a reeleição

Em todo processo eleitoral, os candidatos a vice-prefeito somente assumem uma posição de coadjuvante. O destaque mesmo fica para os postulantes a prefeito. Afinal, só eles são votados e somente a foto deles aparecem na tela da urna eletrônica.

Até aí tudo bem! O problema é quando a dupla é eleita e os vices se rebaixam a último plano, não participando da vida da cidade e, muito menos, representando o município quando do impedimento do titular. Isso acontece muito. Muitos vices só se preocupam em receber os seus vencimentos no final de cada mês, engordando, sobremaneira, as suas contas bancárias.

É o que acontece no município de Icó, nossa terra natal. Lá, temos um vice-prefeito, candidato a reeleição, apagado e sem participação atuante no governo que ora defende. Ele é filho do ex-prefeito Quilon Peixoto Farias (PSD) e só está na chapa desde 2008 para satisfazer interesses de seu pai, ávido pelo poder e por empregos dos mais diversos, usufruídos por familiares e correligionários.

Charles de "Paim", como é conhecido, no governo do prefeito Marcos Nunes (PMDB), também candidato a reeleição, é somente um figurante de luxo. Pega carona no desempenho eleitoral da família Nunes, já que a sua ilustre família está arruinada politicamente desde o ano de 2008, quando foi zelada a famigerada "união pelo o Icó".

Já o candidato a vice-prefeito da chapa de oposição, o empresário De Assis Pereira (DEM), disputa o seu primeiro cargo eletivo em 2012. É totalmente "ficha limpa", diferentemente de seu adversário para a mesma função, Charles Peixoto (PSD), que está na corrida eleitoral através de uma liminar concedida pelo Poder Judiciário juntamente com o seu companheiro de chapa.

Como veem, é a disputa da continuidade do poder pelo o poder contra a mudança de se fazer política de uma forma diferente.

Nesse sentido, reafirmo o que disse lá atrás em outro post. Em Icó, eu e minha família votamos em Jaime Júnior (DEM) para prefeito. Fui seu assessor de Comunicação e Imprensa e sei de seu compromisso para com a coisa pública. 

E outra: já votei nos Nunes em duas oportunidades. Não tenho problema com eles, mas enquanto estiverem unidos com o grupo do atraso de Icó pode ter certeza de que não terão o nosso voto. E olha que sou primo terceiro do atual vice-prefeito e candidato a reeleição.

Nesse sentido igualmente tenho coerência. Desde 2008, há quatro anos atrás, que continuo votando em Jaime Júnior com honra e coragem. E novamente daremos este salto de qualidade em 2012. Pode crer!