terça-feira, 4 de setembro de 2012

Acreditar? Eis a questão!

O fato da imagem acima aconteceu em Rio Branco, no Acre, pesquisa contratada por R$ 36 mil pela TV Acre, polêmica que gera a total desconfiança quanto a idoneidade da pesquisa. Quem fala é a juíza aí acima, Maha Kouzi Manasfi e Manasfi, da 1ª Zona Eleitoral

A TV Diário, veículo irmão do jornal Diário do Nordeste, o maior meio de comunicação impresso do Ceará, antecipou a informação e deu o resultado da tão esperada pesquisa eleitoral rumo a Prefeitura Municipal de Icó, já altamente comentada nos grupos icoenses da rede social Facebook. Confira os números:

* Marcos Nunes (PMDB) - 52% (candidato a reeleição);
* Jaime Júnior (DEM) - 39% (candidato da oposição).

Contudo, compartilhamos a seguinte e importante observação do procurador da República, dr. Alessander Sales, acerca das pesquisas de opinião pública como esta divulgada, nesta noite/madrugada de terça-feira (04) para quarta-feira (05), em relação a campanha política do município de Icó. Por sinal, muito disputada.

Veja o que o correto procurador da República escreveu:

"Vocês acham mesmo que uma pesquisa é séria quando coloca candidatos a prefeito com 14%, 15% dos votos quando, antes do horário eleitoral gratuito, menos de 15 dias atrás, estes candidatos tinham apenas 4%, 5%? A cada dia me convenço mais de que o resultado destas pesquisas é determinado pelo contratante e quanto mais caro este paga, mais determina o resultado que quer. Comprei um livro muito bom neste final de semana que revela as fraudes das pesquisas de opinião, com exemplos de casos de manipulação ocorridos nos Estados Unidos. Chama-se: "OS NÚMEROS (NÃO) MENTEM - Como a matemática pode ser usada para enganar você", de Charles Seife. Todos os truques estão lá, notadamente no que se refere a famigerada "margem de erro" das pesquisas. Resta ao eleitor apenas fazer uma escolha entre esquecer estas pesquisas e votar com liberdade, consciente do seu voto ou então deixar que a pesquisa vote por ele."

Então, icoenses, tirem as suas próprias conclusões.