Em relação ao texto escrito pelo advogado Fabrício Moreira da Costa, e que postamos logo abaixo, intitulado "FACE DO ABANDONO", gostaríamos de dizer a todos os nossos leitores, que o comerciante Lalado, que todos no Icó conhece, foi uma das vítimas da Casa do Conterrâneo na última quinta-feira, dia 14.
Lalado veio com o seu filho mais novo a Fortaleza fazer alguns exames e chegando na Casa do Conterrâneo, constatou o precário atendimento e a falta de muitos materiais. Segundo ele, o estabelecimento perdeu a sua identidade. Todos nós sabemos que a Casa do Conterrâneo foi criada na administração do ex-prefeito Cardoso Mota (PSDB), por sugestão do também ex-prefeito Jaime Júnior (DEM), que na ocasião era o então vice-prefeito. Sem dúvidas, foi uma das poucas realizações da gestão tucana a frente do Palácio da Alforria.
Impossibilitado de permanecer na Casa do Conterrâneo, Lalado logo telefonou para a sua cunhada, Raimunda Batista, mais conhecida como Mundinha, e que mora com este blogueiro e com minha irmã aqui em Fortaleza, para ir buscá-lo e pernoitar no meu apartamento aqui na capital cearense, já que a sua consulta se daria na sexta-feira, dia 15, bem cedo da manhã, o que de fato ocorreu.
Lamentavelmente, não podemos compactuar com tamanha irresponsabilidade dos homens públicos que ora governam nossa secular Icó. Isso representa um desrespeito muito grande com os nossos municípes. A saúde precisa ser tratada com responsabilidade. A Prefeitura Municipal de Icó tem que ter em mente que estão tratando com seres humanos e não com animais. Ou melhor, até os nossos animais precisam de carinho. O que aconteceu na Casa do Conterrãneo quinta-feira passada é um caso de Justiça, até porque são pessoas que vieram a Fortaleza se tratarem nos hospitais e que a grande maioria não tem condições financeiras de serem atendidas na rede particular.
Que este episódio sirva de lição para os gestores da Secretaria de Saúde do Município e, principalmente, para o prefeito Marcos Nunes (PMDB). Afinal, a saúde deve ser prioridade em qualquer governo que se preze.