Hoje tido como candidato ao Governo do Estado, o prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PR), estaria, na verdade, de olho na Prefeitura de Fortaleza. Segundo o presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão do Ceará (Ematerce), José Maria Pimenta (PSB), o republicano colocou o próprio nome para a sucessão de 2010 com vistas nas eleições municipais de 2012.
Ex-deputado estadual, Pimenta concedeu entrevista a Imprensa, no Aeroporto Internacional Pinto Martins. Ele disse que Roberto Pessoa está aproveitando a mídia em torno de si para alavancar sua candidatura ao Paço Municipal. Na última pesquisa de intenção de voto para o Executivo, num confronto direto com o governador Cid Gomes (PSB), ele chegou a somar 14%. “Ele pode continuar candidato, mas sabe que vai perder”, anteviu. Na opinião do socialista, o único nome capaz de concorrer com Cid é o senador Tasso Jereissati (PSDB) que, por sua vez, já descartou a possibilidade de brigar pelo comando do Palácio Iracema. O tucano prefere continuar por mais oito anos no Congresso Nacional. Se topasse, seria o quarto pleito em busca do Governo cearense.
Apesar da previsão de derrota, Pimenta classificou a estratégia de Pessoa como inteligente. “Ele sabe que não é muito conhecido na Capital”, pontuou, acrescentando que, se Cid tiver concorrente, o nome poderá sair do ninho. A bancada do PSDB na Assembleia Legislativa tem pressionado a cúpula por uma chapa própria local como forma de reforçar a candidatura de José Serra à Presidência da República.
Conforme o presidente da Ematerce, diante da recusa de Tasso, os deputados Raimundo Gomes de Matos, Cirilo Pimenta e Luiz Pontes estão sendo cotados para a briga com o atual governador. “Mas nenhum vai conseguir derrubá-lo”, adiantou.
Ex-deputado estadual, Pimenta concedeu entrevista a Imprensa, no Aeroporto Internacional Pinto Martins. Ele disse que Roberto Pessoa está aproveitando a mídia em torno de si para alavancar sua candidatura ao Paço Municipal. Na última pesquisa de intenção de voto para o Executivo, num confronto direto com o governador Cid Gomes (PSB), ele chegou a somar 14%. “Ele pode continuar candidato, mas sabe que vai perder”, anteviu. Na opinião do socialista, o único nome capaz de concorrer com Cid é o senador Tasso Jereissati (PSDB) que, por sua vez, já descartou a possibilidade de brigar pelo comando do Palácio Iracema. O tucano prefere continuar por mais oito anos no Congresso Nacional. Se topasse, seria o quarto pleito em busca do Governo cearense.
Apesar da previsão de derrota, Pimenta classificou a estratégia de Pessoa como inteligente. “Ele sabe que não é muito conhecido na Capital”, pontuou, acrescentando que, se Cid tiver concorrente, o nome poderá sair do ninho. A bancada do PSDB na Assembleia Legislativa tem pressionado a cúpula por uma chapa própria local como forma de reforçar a candidatura de José Serra à Presidência da República.
Conforme o presidente da Ematerce, diante da recusa de Tasso, os deputados Raimundo Gomes de Matos, Cirilo Pimenta e Luiz Pontes estão sendo cotados para a briga com o atual governador. “Mas nenhum vai conseguir derrubá-lo”, adiantou.
ALFINETADA NO IRMÃO
Ao citar o nome do irmão – Cirilo Pimenta, José Maria aproveitou para tecer críticas. Na opinião dele, Cirilo tem se pautado de forma incoerente, pois o PSDB integra a base aliada de Cid Gomes na Assembleia Legislativa, mas, ainda assim, o tucano ocupa a tribuna da Casa para apontar falhas na gestão estadual. “Na política, não tem meio-termo. Ou o indivíduo é oposição ou situação. E, se é assim, não tem sentido querer ser as duas coisas ao mesmo tempo”, disparou.
Os dois estão rompidos desde o ano passado, quando Cirilo preferiu apoiar outro candidato à Prefeitura de Quixeramobim, que não o próprio irmão. “Ele sempre posou de situação e vai continuar assim. Até porque não tem voto para ser oposição no Ceará. Essa veia de oposição é só para impressionar o eleitorado, mas sem deixar de usar o guarda-sol governamental”, complementou.
Os dois estão rompidos desde o ano passado, quando Cirilo preferiu apoiar outro candidato à Prefeitura de Quixeramobim, que não o próprio irmão. “Ele sempre posou de situação e vai continuar assim. Até porque não tem voto para ser oposição no Ceará. Essa veia de oposição é só para impressionar o eleitorado, mas sem deixar de usar o guarda-sol governamental”, complementou.
SÓ EM ABRIL?
Enquanto o PSDB Nacional data para março o prazo máximo para José Serra anunciar sua candidatura à Presidência da República, o reduto tucano no Ceará protela a definição. Conforme Raimundo Gomes de Matos, a definição aqui pode sair somente em abril. Semana passada, o líder da bancada do PSDB na AL, João Jaime, declarou que algum direcionamento seria dado ainda em fevereiro. Presidente do Instituto Teotônio Vilela – um dos braços do PSDB, Gomes de Matos assumiu que, com a recusa de Tasso, fica difícil o partido lançar candidato próprio. Por conta disso, deve apoiar mesmo a reeleição de Cid Gomes. Porém, lembrou que, no Interior, as bases ainda pressionam para a sigla deliberar sobre uma chapa própria, independente de quem a encabeçaria.
Ele mesmo admitiu ser um dos mencionados como candidato. “Mas meu projeto é buscar a reeleição na Câmara Federal”, emendou, reforçando a tese em torno de Cirilo Pimenta e Luiz Pontes. “Só não vamos é apoiar a candidatura do Roberto [Pessoa]. Pelo menos até agora, essa é a decisão”, encerrou.
Enquanto o PSDB Nacional data para março o prazo máximo para José Serra anunciar sua candidatura à Presidência da República, o reduto tucano no Ceará protela a definição. Conforme Raimundo Gomes de Matos, a definição aqui pode sair somente em abril. Semana passada, o líder da bancada do PSDB na AL, João Jaime, declarou que algum direcionamento seria dado ainda em fevereiro. Presidente do Instituto Teotônio Vilela – um dos braços do PSDB, Gomes de Matos assumiu que, com a recusa de Tasso, fica difícil o partido lançar candidato próprio. Por conta disso, deve apoiar mesmo a reeleição de Cid Gomes. Porém, lembrou que, no Interior, as bases ainda pressionam para a sigla deliberar sobre uma chapa própria, independente de quem a encabeçaria.
Ele mesmo admitiu ser um dos mencionados como candidato. “Mas meu projeto é buscar a reeleição na Câmara Federal”, emendou, reforçando a tese em torno de Cirilo Pimenta e Luiz Pontes. “Só não vamos é apoiar a candidatura do Roberto [Pessoa]. Pelo menos até agora, essa é a decisão”, encerrou.