terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Acusado de matar a menina Alanis é preso e teria confessado o crime


O homem suspeito de matar a menina Alanis Maria foi preso, na manhã desta terça-feira (12), no terminal de ônibus do Siqueira, em Fortaleza. Segundo comandante da 4ª Companhia do 6º Batalhão da Polícia Militar, major Paulo Sérgio, o acusado Antônio Carlos dos Santos Xavier, conhecido como “Casim” ou “Maníaco do Canal”, teria confessado a autoria do crime. Em entrevista ao Barra Pesada, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-CE, Fernando Férrer, disse que ouviu o preso justificar o crime como provocado por “forças superiores”.
Após ser preso, ele foi levado para a sede da Superintendência da Polícia Civil, no Centro da Capital, para prestar depoimento. Segundo Fernando Férrer, que acompanha o caso desde o início, Xavier está acompanhado de uma mulher que seria a namorada dele. O preso teria pedido proteção policial para ela.
O advogado comentou, ainda, que Xavier está mais magro do que numa foto mais recente, que era usada pela Polícia nas buscas. A imagem seria de um período em que ele viveu com uma mulher de 68 anos.

Protesto

A notícia da prisão chamou a atenção da população, que se aglomera em frente ao órgão. Os policiais militares isolararam a área.
Por determinação do secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Estado, Roberto Monteiro, o suspeito não será apresentado à Imprensa. Ele alega que não há provas concretas contra o preso.
A Polícia Civil informou que pode convocar uma entrevista coletiva a qualquer momento.


A prisão

Segundo informações da Guarda Municipal, a prisão aconteceu no Terminal por volta das 9h35min. Após ter sido identificado por uma senhora, o acusado, que estava em uma plataforma esperando o ônibus, foi abordado pelo subinspetor Aderaldo, e os guardas Aílton e Júlio César.
Ao ser conduzido para a sala de apoio, o suspeito foi identificado através das fotos espalhadas no Terminal. Ao ser solicitado algum tipo de identificação, o acusado resistiu e tentou fugir, mas acabou mobilizado e algemado pelos guardas. A Polícia foi chamada e levou o acusado para a Superintendência da Polícia Civil.