A casa do conterrâneo, em Fortaleza (CE), foi criada na gestão do então prefeito do Icó, Cardoso Mota (PSDB), por sugestão de seu vice-prefeito, Jaime Júnior (DEM), à época, para servir e abrigar os enfermos com maiores dificuldades, quando de suas estadas na capital alencarina. O projeto inicial tinha como pauta o transporte gratuito de pessoas carentes (enfermas), do Icó à Fortaleza, da casa do conterrâneo aos hospitais de grandes e médios portes, com direito a pernoite, água, alimentação, etc. A inauguração foi um marco. Um sucesso, com direito a presença inclusive de autoridades estaduais. Com poucos meses de sua instalação, adveio à ruína do governo Cardoso Mota, onde tudo desmoronou, chegando até a fechar suas portas por um período, em face de inércia dos serviços ali prestados. Com a assunção de quase um ano de Jaime Júnior na prefeitura do Icó, com o afastamento judicial de Cardoso Mota do poder, a casa do conterrâneo ganhou novas instalações, localizada próxima ao Hospital da UNIMED\Fortaleza, com automóvel novo, lençóis, funcionários, alimentação, tudo funcionando dentro da mais perfeita ordem. Lamentavelmente, com o retorno da “velha oligarquia” ao Palácio da Alforria, desta vez unida com outra tão cansada “forças do atraso” icoense, a partir de janeiro de 2010, a casa do conterrâneo novamente começou a sentir os seus efeitos nefastos de abandono. Na semana pretérita, cerca de 42 (quarenta e duas) pessoas estavam naquele ambiente que deveria, como no passado, acolher nossos doentes e dá-lhes apoio incondicional e institucional (aos nossos munícipes).
Ledo engano!
Os depoimentos, que gravamos hoje (sábado dia 16 de janeiro de 2010), mostram-nos uma face cruel da falta de administração pública em Icó: "não tinha água para beber e tomar banho; alimentação; transporte interno-cidade, etc". Enquanto isto somos obrigados a ouvir do prefeito festeiro Marcos Nunes, que em “Icó é só alegria”. Finalmente, Marcos Nunes repete o mesmo fiasco de gestão de seus familiares e companheiros. Que Deus nos proteja. Amém!!!
* Texto extraído do blog do advogado Fabrício Moreira da Costa