Participamos ativamente da programação alusiva ao IV Fórum de Comunicação do Governo Federal no Nordeste, na última quarta-feira (25), no Auditório Celso Furtado, localizado na sede do Banco do Nordeste do Brasil, no bairro Passaré, aqui em Fortaleza.
Cerca de 570 profissionais de comunicação participaram deste evento, que é considerado o maior do gênero aqui no Nordeste. Toda a programação foi seguida à risca e nenhum palestrante deixou de comparecer. Bastante seleta, o público realmente debateu muito a respeito de muitos assuntos midiáticos, como a lei de acesso à informação, patrocínio como estratégia comunicacional, informação em tempos de mídias sociais, dentre outros temas.
Para este blogueiro, as melhores mesas foram proferidas pelo consultor em comunicação organizacional Artur Roman, que realmente descontraiu a plateia, e pelo jornalista Luis Nassif, que teceu comentários sobre blogs jornalísticos e corporativos, além de dar um show de aula sobre o papel da mídia brasileira. Segundo ele, desde a redemocratização ela assumiu, gradualmente, o papel de definir os rumos do sistema político nacional - destacando que esssa atuação mudou em 2005 com o fim das barreiras para ingressar no mercado midiático.
Vale frisar que o evento foi muito bem organizado pela equipe do jornalista Mauricio Lima, que é gerente de Comunicação do Banco do Nordeste. Realmente, atendeu a todas as nossas expectativas, desde o momento do credenciamento até o último momento, que foi a entrega do tradicional Prêmio BNB de Jornalismo edição 2011, ocasião em que tivemos a presença do presidente do órgão, Jurandir Santiago.
Abaixo, segue links das principais palestras e dos principais painéis. É só clicar, que vai direto para a página do evento.
Veja abaixo, também, os principais comentários do jornalista Luis Nassif, diretor-superintendente da Agência Dinheiro Vivo e comentarista do jornal da TV Brasil:
Para o jornalista, pode-se falar em um upgrade no
jornalismo, uma vez que as informações – antes compartilhadas na íntegra
apenas entre jornalista e fonte –, passaram a ser mais democráticas.
- Cada vez mais temos agências de informação ligadas a órgãos
públicos e privados. O modelo de fazer jornalismo muda, pois você passa a
ter um grupo que agrega e interpreta informações. Quando buscamos
informação oficial, por mais parcial que possa ser, sabemos que é
segura. Então, podemos substituir as aspas pela informação oficial dos
blogs, afirmou.
Partindo desse panorama, Nassif ressaltou a necessidade de mudança no comportamento dos comunicadores.
- Não é só fazer matérias, escrever releases, ter acesso às
fontes. É preciso entender a comunicação como ferramenta de guerra e
agir como gestor, uma vez que as redes sociais atuam de forma pouco
seletiva. O trabalho é maior do que nunca: é organizar e sistematizar
informações, unificar o que é crítico, fazer uma leitura especial do que
está sendo dito e o que está por trás daquela notícia, assegurando
assim uma forma adequada de agir em cada situação”, concluiu.
Enfim, já participamos de dois eventos promovidos pelo BNB. Estivemos na primeira edição e agora na quarta edição. Que mais fóruns desse nível aconteçam para o bom debate. A comunicação brasileira agradece.
# Legendas das fotos:
1) Jornalista Luis Nassif e Paulo Mota - assessor especial da Presidência do BNB;
2) Maurício Lima (gerente de Comunicação do BNB), Artur Roman (consultor de comunicação organizacional) e Nélio Falcão (gerente de Comunicação da Caixa Econômica Federal);
3) Representantes da Petrobrás, do Banco do Brasil e da Chesf
