domingo, 2 de maio de 2010

Homenagem ao Dia das Mães - 09 de maio


Dia das mães vem chegando...

Mãe não é apenas a que procria mas todo coração que ama na carne alheia a ternura de sua própria carne. Um dos mais notáveis pensadores da humanidade sético e vil Friedrich Nietzsche, o alemão disse ipisis verbis: “Quando nos amarmos uns aos outros com amor de mãe a humanidade está dignificada e não haverá mais nenhuma dor.''

Eu me recordo que há tantas mães; a mãe que gera e ama e cuida e dá a sua pela vida do filho, a mulher que educa os seus meninos vê o reflexo dos filhos que teve ou que nunca terá, a professora primária tradicional. A mulher que não tem filhos e adota os alheios filhos como os seus, a que tem e coloca no meio dos seus os filhos chamados de ninguém. A assistente social, a paramédica e aquela que adota em nome do amor o filho da carne alheia; todas mães! porque co-criadoras na obra da divina criação; colaboradoras de Deus que estão construindo um mundo melhor. Mas se nos recordarmos que neste grave momento do contexto universal recebemos uma mãe incorpórea para nos guiar nesta noite na direção das estrelas aprenderemos que sendo filhos poderemos também ter um gesto de mãe com aqueles que não tem ninguém.

No próximo dia das mães quem tiver na terra uma mãe aproveite para homenageá-la com um sorriso, não com as coisas que ficam, mas com um toque de mão, com algo do eu, com uma frase nascida no recôndito da alma. Quem ainda tiver uma mãe ainda na carne, corra até ela e diga essa frase mágica: EU A AMO. Três palavras difíceis de dizer e tão querida de ouvir e para não ser econômico complete: Mãezinha eu a amo.

Recorde-se das horas ditosa, não procure desculpas para dizer que a mãe não foi boa, pelo menos nesta vez diga-lhe gentil mesmo que não sinta. Faça um telefonema, mande amanhã um telegrama, uma carta que não chegará a tempo, mas que chega na segunda-feira e diga essas palavras: ''Perdoe-me mamãe.'' Porque depois que ela for não adianta pedir notícias, nem agasalhar remorso, porque quem não é bom filho, não é bom coisa nenhuma, porque se você não pode amar a quem deu a vida pela sua vida, há quem você amará? No dia das mães dulcifiquemos nossas almas e se desejarmos algo maior sejamos MÃE DE ALGUÉM, nos gestos de ternuras, no aperto de mão, no sorriso gentil.

Por Gineton Coelho, Fortaleza, segunda-feira, 12 de abril de 2010, 12h40.

Detalhe: O Ton (foto) é um grande amigo meu daqui de Fortaleza. Dedico este texto de sua autoria a sua mãe, dona Geny Fernandes, a minha mãe, Ana Farias Xavier, a mãe de outro grande amigo meu, o jornalista Rodrigo Neto, a dona Maria de Fátima Oliveira, que estar no céu junto de Deus, e a todas as mães do Brasil pelo seu dia. Parabéns!