terça-feira, 18 de maio de 2010

Bode Ioiô X Evandro Juvino

Em 1915 chegou em Fortaleza, o lendário Bode Ioiô. Durante muito tempo, dormia na Praia de Iracema, indo todo dia pela manhã, à Praça do Ferreira, que recebe esse nome em homenagem ao saudoso Boticário Ferreira, farmacêutico, como meu pai, e que prestou relevantes serviços ao povo de Fortaleza. Pois bem!
O Bode Ioiô ficou conhecido por correr atrás das moças e dos padres na Praça do Ferreira, tão somente por causa do vento que soprava nas saias e nas batinas. Este fato chamou à atenção de nosso lendário personagem, muito querido pelos fortalezenses. Hoje, se o leitor visitar o Museu do Ceará, localizado em pleno sítio histórico da capital, vai ter a oportunidade de saber mais um pouco sobre essa história.
Diz a lenda que o Bode Ioiô foi eleito vereador de Fortaleza com uma votação estrondosa. Na época, foi considerado um voto de protesto. Assim, como ocorre até hoje. Quem não se lembra da eleição da stripper Déborah Soft e do dublê de palhaço, o cômico deputado Ely Aguiar? Pois é! Às vezes, é muito melhor eleger um Bode Ioiô como representante do povo, do que "políticos" que só querem enganar o povo e lutar pelos seus próprios interesses particulares. É preferível, por exemplo, um Bode Ioiô do que um vereador como Evandro Juvino (PDT), parlamentar este que quase levou a Câmara Municipal de Icó às raias do insustentável. E que, infelizmente, apesar de inelegível na última eleição municipal (2008), por conta de ter assumido a Prefeitura, 06 meses antes do processo eleitoral, na qualidade de presidente do poder legislativo à época, foi empossado novamente vereador desta terra por pura prepotência e falta de zelo com a coisa pública do atual presidente dessa Casa, vereador Ricardo Nunes (PMDB). Fato que chocou a população e as autoridades competentes locais.
Pelo menos o Bode Ioiô ficou na história e é lembrado constantemente por estas plagas fortalezenses. E Evandro, o que a história tem para mostrar? Acredito que nada. A não ser, muita corrupção, processos e desmantelo. É uma história repleta de decepções. O povo de Icó não merece mais tanto desprezo por parte de seus homens públicos.