Uma cidade linda, rica por possuir um valioso patrimônio histórico, como o Largo do Theberge (foto acima), mas que está sendo maltratada pelos seus políticos e governantes.O cenário é pitoresco. A um ano e meio das eleições municipais, ainda não há sequer um candidato minimamente definido, a despeito dos muitos que se articulam de olho na cadeira de chefe do Executivo. Mesmo assim, o clima eleitoral já toma conta da política de Icó. O ambiente é de confronto aberta entre oposição e aliados ao prefeito Marcos Nunes (PMDB), que poderá concorrer novamente ao cargo máximo do Palácio da Alforria.
Mesmo sem candidatos, a sucessão municipal chegou às ruas e passará pelos nomes que o Blog faz questão de frisar um por um, alguns poderão concorrer, inclusive, para a Câmara Municipal, outros trabalharão para conseguir eleger seus aliados ou, pelo menos, sobreviverem na tradicional tumultuada política icoense.
O centro da estratégia do prefeito Marcos Nunes para se reeleger consiste em inaugurar obras, obras e mais obras. O difícil são elas sair do papel e das promessas. Concluir tudo que está em andamento e ainda não foi oficialmente entregue. Para tanto, a Prefeitura contratou uma empresa de publicidade para dar maior visibilidade a sua gestão. Vamos aguardar!
Mas, francamente, você está satisfeito com o governo municipal de Icó? Nascido e criado neste município, amamos esse lugar. Queremos o melhor para nossa cidade.
Caso tenha, por um momento, deixe de lado suas preferências político-partidárias, e responda com sua consciência e senso de justiça. Você está satisfeito com a administração que temos, como as políticas e serviços oferecidos por ela? Nós também não. O que vivenciamos atualmente no governo municipal é lamentável e nos causa profunda tristeza e indignação.
Na condição de jornalista, dizemos: falta planejamento e, sobretudo, capacidade de execução por parte da atual gestão. Eleger prioridades, definir objetivos estratégicos, estabelecer metas e realizar monitoramento e avaliação de resultados, é o mínimo que se espera de um governo nos dias de hoje.
>>> Marcos Nunes (PMDB)
É o atual prefeito de Icó, candidato a sua própria sucessão. Em 2008, ele e o seu grupo político se aliaram aos seus ex-inimigos comandado pelo médico e ex-prefeito Quilon Peixoto Farias, que governou o município em dois períodos distintos. Tem um grupo forte e conta com o apoio incondicional de seu irmão, o deputado estadual Neto Nunes, que também foi prefeito em duas ocasiões.
>>> Neto Nunes (PMDB)
É o primogênito do ex-vereador, ex-prefeito e ex-deputado Oriel Nunes. Foi prefeito de Icó, de 1997 à 2004. É irmão do prefeito Marcos Nunes, com quem tem uma relação muito próxima e de união. Foi reeleito em 2010 para o seu segundo mandato como deputado estadual, com quase 46 mil votos. Brigou até dizer chega com a Justiça Eleitoral no tocante a Lei da Ficha Limpa, que só será implementada justamente nas eleições de 2012. Atualmente, é o segundo secretário da mesa diretora da Assembleia Legislativa.
>>> Jaime Júnior (DEM)
Principal nome da oposição icoense, Jaime Jóia, como é chamado pelos seus eleitores, foi candidato a vereador, sendo derrotado. Foi chefe de gabinete da gestão Neto Nunes, onde logo em seguida rompeu politicamente com este grupo, indo se aliar ao ex-prefeito Cardoso Mota (PSDB), de onde foi seu vice-prefeito. Com as inúmeras denúncias de corrupção constatadas na gestão cardosista, Jaime Júnior assumiu o comando do Paço Municipal por oito meses, o que deu a prioridade para ser o candidato a prefeito em 2008, sendo derrotado pelo atual gestor. Em 2010, foi candidato a deputado estadual, obtendo quase dez mil votos.
>>> Quilon Peixoto Farias (PSDB)
Ex-prefeito do município em duas ocasiões distintas. A primeira, em plena época da Ditadura Militar. Já a segunda foi mais recente, na já consolidada democracia brasileira. Por muito tempo, ele e sua família não queria nem ouvir falar nos "Nunes". Hoje, são aliados de primeira hora. É pai do vice-prefeito Charles Peixoto (PSDB), discreto e sem muita atuação na gestão atual. Detém o poder da Secretaria de Saúde, que tem um aliado como secretário. É médico e dono do Hospital Nossa Senhora de Lourdes, que passa por sérias dificuldades financeiras.
>>> Rubéns Brasil (PV)
Radialista e dono da Rádio Brasil FM, a líder de audiência em todo município de Icó. Comanda o programa Rubéns Brasil, de segunda à sexta-feira, de meio dia às 15 horas, sendo polêmico em suas declarações. Recentemente, recebeu apoio popular em evento realizado no Casa Grande Buffet. A sua emissora foi ameaçada de ser fechada pelo prefeito Marcos Nunes. É o candidato natural do Partido Verde, que poderá lançá-lo como postulante a vice-prefeito ou até mesmo como titular. Vai emplacar o seu sobrinho Victor Luis como candidato a vereador e com apoio de toda família Brasil, tradicional e de relevantes serviços prestados ao povo de Icó.
>>> Diassis Pereira (DEM)
Ex-bancário, foi secretário de Administração do governo Neto Nunes. Na gestão do prefeito Marcos Nunes, foi diretor-presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). Trabalhou para eleger Neto Nunes, Cardoso Mota e Marcos Nunes. Agora rompido com o atual gestor, promete surpresas para as próximas eleições. Em 2008, elegeu o seu genro Ítalo da Paz vereador do município. De família numerosa, sempre tem vez e voz na política de Icó.
>>> Ítalo da Paz (DEM)
Natural de Mombaça, foi fazer política em Icó. Casado com a filha do ex-bancário Diassis Pereira, hoje é vereador. Tentou sem sucesso se eleger presidente da Câmara Municipal para o biênio 2011/2012, sendo derrotado para a Justiça que não validou a sua eleição. Era aliado do prefeito Marcos Nunes e hoje é um dos três edis que fazem oposição ao modelo de gestão implantado em Icó desde janeiro de 2009. É um nome forte do DEM e disputa internamente a indicação do partido juntamente com Jaime Júnior para ver quem sai candidato a prefeito em 2012. Tem uma eleição trânquila se quiser permanecer no poder legislativo icoense.
>>> Fabrício Moreira
Advogado militante e dos bons, Fabrício foi vice-prefeito, secretário de Agricultura e secretário de Educação durante o mandato de Neto Nunes. Foi vereador, deixando o seu legado nesse poder. É autor de várias leis e proposituras. Em 2004, foi derrotado na disputa para a Prefeitura pelo ex-prefeito Cardoso Mota. Hoje, sem filiação partidária, é um verdadeiro consultor político quando o assunto é política. Sempre é ouvido e vai ser, sem dúvidas, uma das maiores aquisições de um dos pretensos candidatos ao Palácio da Alforria em 2012. Bom de oratória, quem tiver o seu apoio, poderá aproveitá-lo muito bem durante a campanha. É primo do atual vice-governador do Ceará, Domingos Filho (PMDB).
>>> PT, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Vereadores
Sem grandes nomes pós era Júnior Abreu, jornalista e advogado, o PT poderá ter candidato a prefeito em 2012. O nome mais cotado é o do professor Cícero Soares, mas não possui densidade eleitoral para abocanhar a vitória, ainda mais por se tratar de uma eleição em Icó, onde a disputa é sempre desigual e suja. É um bom nome. Se cair na besteira de ir sozinho para a disputa, tanto para o Executivo, como para o Legislativo, acabará nem elegendo sequer um vereador, igualmente como acontece hoje em dia. O partido ainda não acompanhou as mudanças do PT nacional, ainda agem em Icó como se a legenda fosse idêntica ao PT de outrora. Já o Sindicato dos Trabalhadores Rurais sempre participou de forma efetiva da política de Icó. Em 2008, indicou o candidato a vice-prefeito da chapa de Jaime Júnior juntamente com o PT, o senhor Lourival do Sindicato. Sempre questionamos esta escolha. Tanto no partido, como no Icó em geral, tínhamos na época outros nomes com melhor gabarito eleitoralmente falando para concorrer a esta vaga. Mas tudo bem. Já ficou para trás e com certeza o STRI se prepara para mais uma disputa prefeitural. E o que dizer dos nossos dez vereadores? Desse número, somente um é apontado como um dos prováveis candidatos a prefeito (Ítalo da Paz). Os outros nove, tentarão se manter no poder a partir de janeiro de 2013. É um legislativo apagado, sem muita atuação e perspectiva de melhora. Júnior Dantas (PRB), Ricardo Nunes (PTB), Marconiêr Mota (PMDB), Edjalma Moreira (PP), Flamarion Pereira (PR), Maria do Cal (PSL), Gilberto Barboza (PSDB), Iatagãn Matias (PMDB) e Evandro Juvino (PDT) não são capazes de realizar uma audiência pública e nem tampouco de apresentarem projetos que realmente marque os seus mandatos. A Câmara está muito aquém daquilo que o povo espera. Precisa urgentemente mudar o seu estilo. É uma casa puramente política, mas nem sempre precisam dizer "amém" a tudo o que prefeito deseja. A crítica construtiva, mesmo partindo dos aliados, é bom para a democracia. Afinal, onde fica a autonomia e a independência da Casa? Mais ação e menos blá blá blá é o que queremos. São pagos muito bem pelo contribuinte para se reunirem apenas uma vez por mês, para não reunirem as comissões técnicas como determina a lei, e para tomar um "cafezinho" na cozinha. O povo está ligado!
Enfim, Icó já foi uma cidade progressista. Com o passar do tempo e os crescentes problemas, a cidade foi apresentando grandes desafios que exigem compromisso e competência dos seus administradores. Não se administra uma cidade como Icó, com demagogia, mas com ação concreta. A população exige respeito. A sua paciência está se esgotando, em razão das extremas dificuldades. Chega de falsas promessas e propagandas fantasiosas, fingindo uma eficiência em "festas" e no Forricó, que se desmente pela ausência das ações.
Mesmo sem candidatos, a sucessão municipal chegou às ruas e passará pelos nomes que o Blog faz questão de frisar um por um, alguns poderão concorrer, inclusive, para a Câmara Municipal, outros trabalharão para conseguir eleger seus aliados ou, pelo menos, sobreviverem na tradicional tumultuada política icoense.
O centro da estratégia do prefeito Marcos Nunes para se reeleger consiste em inaugurar obras, obras e mais obras. O difícil são elas sair do papel e das promessas. Concluir tudo que está em andamento e ainda não foi oficialmente entregue. Para tanto, a Prefeitura contratou uma empresa de publicidade para dar maior visibilidade a sua gestão. Vamos aguardar!
Mas, francamente, você está satisfeito com o governo municipal de Icó? Nascido e criado neste município, amamos esse lugar. Queremos o melhor para nossa cidade.
Caso tenha, por um momento, deixe de lado suas preferências político-partidárias, e responda com sua consciência e senso de justiça. Você está satisfeito com a administração que temos, como as políticas e serviços oferecidos por ela? Nós também não. O que vivenciamos atualmente no governo municipal é lamentável e nos causa profunda tristeza e indignação.
Na condição de jornalista, dizemos: falta planejamento e, sobretudo, capacidade de execução por parte da atual gestão. Eleger prioridades, definir objetivos estratégicos, estabelecer metas e realizar monitoramento e avaliação de resultados, é o mínimo que se espera de um governo nos dias de hoje.
# OS PERSONAGENS DA DISPUTA EM 2012
>>> Marcos Nunes (PMDB)
É o atual prefeito de Icó, candidato a sua própria sucessão. Em 2008, ele e o seu grupo político se aliaram aos seus ex-inimigos comandado pelo médico e ex-prefeito Quilon Peixoto Farias, que governou o município em dois períodos distintos. Tem um grupo forte e conta com o apoio incondicional de seu irmão, o deputado estadual Neto Nunes, que também foi prefeito em duas ocasiões.
>>> Neto Nunes (PMDB)
É o primogênito do ex-vereador, ex-prefeito e ex-deputado Oriel Nunes. Foi prefeito de Icó, de 1997 à 2004. É irmão do prefeito Marcos Nunes, com quem tem uma relação muito próxima e de união. Foi reeleito em 2010 para o seu segundo mandato como deputado estadual, com quase 46 mil votos. Brigou até dizer chega com a Justiça Eleitoral no tocante a Lei da Ficha Limpa, que só será implementada justamente nas eleições de 2012. Atualmente, é o segundo secretário da mesa diretora da Assembleia Legislativa.
>>> Jaime Júnior (DEM)
Principal nome da oposição icoense, Jaime Jóia, como é chamado pelos seus eleitores, foi candidato a vereador, sendo derrotado. Foi chefe de gabinete da gestão Neto Nunes, onde logo em seguida rompeu politicamente com este grupo, indo se aliar ao ex-prefeito Cardoso Mota (PSDB), de onde foi seu vice-prefeito. Com as inúmeras denúncias de corrupção constatadas na gestão cardosista, Jaime Júnior assumiu o comando do Paço Municipal por oito meses, o que deu a prioridade para ser o candidato a prefeito em 2008, sendo derrotado pelo atual gestor. Em 2010, foi candidato a deputado estadual, obtendo quase dez mil votos.
>>> Quilon Peixoto Farias (PSDB)
Ex-prefeito do município em duas ocasiões distintas. A primeira, em plena época da Ditadura Militar. Já a segunda foi mais recente, na já consolidada democracia brasileira. Por muito tempo, ele e sua família não queria nem ouvir falar nos "Nunes". Hoje, são aliados de primeira hora. É pai do vice-prefeito Charles Peixoto (PSDB), discreto e sem muita atuação na gestão atual. Detém o poder da Secretaria de Saúde, que tem um aliado como secretário. É médico e dono do Hospital Nossa Senhora de Lourdes, que passa por sérias dificuldades financeiras.
>>> Rubéns Brasil (PV)
Radialista e dono da Rádio Brasil FM, a líder de audiência em todo município de Icó. Comanda o programa Rubéns Brasil, de segunda à sexta-feira, de meio dia às 15 horas, sendo polêmico em suas declarações. Recentemente, recebeu apoio popular em evento realizado no Casa Grande Buffet. A sua emissora foi ameaçada de ser fechada pelo prefeito Marcos Nunes. É o candidato natural do Partido Verde, que poderá lançá-lo como postulante a vice-prefeito ou até mesmo como titular. Vai emplacar o seu sobrinho Victor Luis como candidato a vereador e com apoio de toda família Brasil, tradicional e de relevantes serviços prestados ao povo de Icó.
>>> Diassis Pereira (DEM)
Ex-bancário, foi secretário de Administração do governo Neto Nunes. Na gestão do prefeito Marcos Nunes, foi diretor-presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). Trabalhou para eleger Neto Nunes, Cardoso Mota e Marcos Nunes. Agora rompido com o atual gestor, promete surpresas para as próximas eleições. Em 2008, elegeu o seu genro Ítalo da Paz vereador do município. De família numerosa, sempre tem vez e voz na política de Icó.
>>> Ítalo da Paz (DEM)
Natural de Mombaça, foi fazer política em Icó. Casado com a filha do ex-bancário Diassis Pereira, hoje é vereador. Tentou sem sucesso se eleger presidente da Câmara Municipal para o biênio 2011/2012, sendo derrotado para a Justiça que não validou a sua eleição. Era aliado do prefeito Marcos Nunes e hoje é um dos três edis que fazem oposição ao modelo de gestão implantado em Icó desde janeiro de 2009. É um nome forte do DEM e disputa internamente a indicação do partido juntamente com Jaime Júnior para ver quem sai candidato a prefeito em 2012. Tem uma eleição trânquila se quiser permanecer no poder legislativo icoense.
>>> Fabrício Moreira
Advogado militante e dos bons, Fabrício foi vice-prefeito, secretário de Agricultura e secretário de Educação durante o mandato de Neto Nunes. Foi vereador, deixando o seu legado nesse poder. É autor de várias leis e proposituras. Em 2004, foi derrotado na disputa para a Prefeitura pelo ex-prefeito Cardoso Mota. Hoje, sem filiação partidária, é um verdadeiro consultor político quando o assunto é política. Sempre é ouvido e vai ser, sem dúvidas, uma das maiores aquisições de um dos pretensos candidatos ao Palácio da Alforria em 2012. Bom de oratória, quem tiver o seu apoio, poderá aproveitá-lo muito bem durante a campanha. É primo do atual vice-governador do Ceará, Domingos Filho (PMDB).
>>> PT, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Vereadores
Sem grandes nomes pós era Júnior Abreu, jornalista e advogado, o PT poderá ter candidato a prefeito em 2012. O nome mais cotado é o do professor Cícero Soares, mas não possui densidade eleitoral para abocanhar a vitória, ainda mais por se tratar de uma eleição em Icó, onde a disputa é sempre desigual e suja. É um bom nome. Se cair na besteira de ir sozinho para a disputa, tanto para o Executivo, como para o Legislativo, acabará nem elegendo sequer um vereador, igualmente como acontece hoje em dia. O partido ainda não acompanhou as mudanças do PT nacional, ainda agem em Icó como se a legenda fosse idêntica ao PT de outrora. Já o Sindicato dos Trabalhadores Rurais sempre participou de forma efetiva da política de Icó. Em 2008, indicou o candidato a vice-prefeito da chapa de Jaime Júnior juntamente com o PT, o senhor Lourival do Sindicato. Sempre questionamos esta escolha. Tanto no partido, como no Icó em geral, tínhamos na época outros nomes com melhor gabarito eleitoralmente falando para concorrer a esta vaga. Mas tudo bem. Já ficou para trás e com certeza o STRI se prepara para mais uma disputa prefeitural. E o que dizer dos nossos dez vereadores? Desse número, somente um é apontado como um dos prováveis candidatos a prefeito (Ítalo da Paz). Os outros nove, tentarão se manter no poder a partir de janeiro de 2013. É um legislativo apagado, sem muita atuação e perspectiva de melhora. Júnior Dantas (PRB), Ricardo Nunes (PTB), Marconiêr Mota (PMDB), Edjalma Moreira (PP), Flamarion Pereira (PR), Maria do Cal (PSL), Gilberto Barboza (PSDB), Iatagãn Matias (PMDB) e Evandro Juvino (PDT) não são capazes de realizar uma audiência pública e nem tampouco de apresentarem projetos que realmente marque os seus mandatos. A Câmara está muito aquém daquilo que o povo espera. Precisa urgentemente mudar o seu estilo. É uma casa puramente política, mas nem sempre precisam dizer "amém" a tudo o que prefeito deseja. A crítica construtiva, mesmo partindo dos aliados, é bom para a democracia. Afinal, onde fica a autonomia e a independência da Casa? Mais ação e menos blá blá blá é o que queremos. São pagos muito bem pelo contribuinte para se reunirem apenas uma vez por mês, para não reunirem as comissões técnicas como determina a lei, e para tomar um "cafezinho" na cozinha. O povo está ligado!
Enfim, Icó já foi uma cidade progressista. Com o passar do tempo e os crescentes problemas, a cidade foi apresentando grandes desafios que exigem compromisso e competência dos seus administradores. Não se administra uma cidade como Icó, com demagogia, mas com ação concreta. A população exige respeito. A sua paciência está se esgotando, em razão das extremas dificuldades. Chega de falsas promessas e propagandas fantasiosas, fingindo uma eficiência em "festas" e no Forricó, que se desmente pela ausência das ações.
