Acompanho as discussões políticas em Icó. Observo a administração municipal e escuto as pessoas. Embora, nos últimos meses, por designação profissional, resolvi dá um tempo.
Outrossim, como participei ativamente, nos últimos 20 (vinte) anos, dos palanques, dos bastidores, das pelejas, das divergências e convergências, que marcam a vida pública, máxime partidária, conheço as regras até a medula.
Porém, como filho da terrinha que um dia participou da Confederação do Equador e viu com entusiasmo o encontro das boiadas, senti com facilidade que os tempos são outros.
Falta auto-estima. Falta o verbo “acreditar”. A situação promete. A oposição apenas “grita”.
Na verdade, ambos não têm projeto para Icó. O jornalista Voltaire Xavier, nosso conterrâneo, escreveu a pouco em seu blog, com a dureza de quem ama sua cidade, uma síntese das pessoas que se apresentam para comandar o município.
Passeia no texto, do atual prefeito Marcos Nunes, a tantos outros nomes, inclusive deste missiva. Nada contra quem seja. Mas, repito, qual o projeto para Icó apresentado, até os dias atuais, por estes senhores? Nenhum! Basta ouvir os discursos no rádio. Basta lê os murais dos blogs icoenses. Política de igrejinha pura. Um besteirol atrás do outro.
Em 1992, quando praticamente iniciei, utilizando-se da forma mais violenta o palanque, estava em disputa o velho e o novo. O ficar...o sair. É lógico, que a “fala” é a interação com as pessoas. Assim ensinou Jesus de Nazaré. Todos devem falar. Espernear ao seu modo e prazer.
Mas, igualmente, devem ser acompanhados de ideias, sugestões, projetos, e, principalmente EXECUÇÃO. Sem estes princípios básicos, os discursos em rádios, às reuniões duradouras, acabam “virando vento”.
Gostoso de sentir OS VENTOS, mas seguem e vão embora. Não ficam, os ventos passam. Em Icó, apenas “vento” até agora.
Em outubro, os pretensos candidatos devem estar filiados a partidos políticos, do vereador ao prefeito. Tempo suficiente para o preparo pessoal, da ordenação de pensamentos, para melhorar o seu potencial individual, que resulta em caso positivo, em melhoria para o Icó.
Chegou à hora do melhor análise.
Afinal, discurso requentado, com o mesmo “mote fraco", é como comida vencida que ENFRAQUECE O CORPO, A ALMA, ADOECE AQUELES QUE DESEJAM O BEM COMUM: “Um Icó forte e feliz!
# Do Blog do Fabrício Moreira, esse sim fala sério! - www.fabriciomoreira.com
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