terça-feira, 26 de abril de 2011

Cadê a mulher na política de Icó?


O nome da educadora Maria Eleneuda de Sousa, ex-secretária de Educação de Icó e ex-coordenadora da 17ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (CREDE), foi lembrado pela também educadora Lourdes Peixoto, nossa diretora dos tempos de estudante do Ensino Médio no Colégio Senhor do Bonfim.

É um ótimo nome para governar o município de Icó, podendo se tornar a primeira mulher a administrar a terra icoense, a exemplo do que ocorre em nível federal com a presidenta Dilma Rousseff (PT). Muitas cidades, inclusive, capitais, como também, Estados brasileiros, já são governados por mulheres. E o desempenho, muitas vezes, são acima da crítica. E por que o Icó não pode ter a sua primeira prefeita?

Claro que pode. Basta ter apoio político, alianças consolidadas e bem costuradas, além de uma boa militância política. Eleneuda é um excelente nome. Foi nossa professora de Redação e devemos muito a ela os ensinamentos nessa área em que abraçamos e estamos desde o ano de 2003. É preparada, competente, entende de administração pública, como bem frisou a educadora Lourdes Peixoto, e entende de educação como poucos em Icó.

Na avaliação do Blog, em termos de mulheres na política icoense, primeiro ela, segundo a vereadora Maria do Cal (PSL), que faz um belo trabalho na bancada de oposição da Câmara Municipal de Icó. E, por último, é que vem o nome da atual secretária de Cultura e Turismo, Jequélia Alcântara, que deixa a desejar em muitas das ações desenvolvidas em sua pasta. E não adianta vir querer "maquear" em matérias de jornais de grande circulação porque o povo está atento e esperto.

Se nas próximas eleições municipais, em 2012, uma mulher conseguir emplacar o seu nome numa candidatura a vice-prefeita já estará de bom e grande tamanho. A única vez que uma mulher teve o seu nome lembrado para vice-prefeita foi na eleição de 1988, quando a também educadora Maria Irismar Maciel Moreira, nossa Mazinha, professora de todos nós, se candidatou ao posto na chapa encabeçada pelo médico Quilon Peixoto Farias (PSDB) e derrotada pelo agricultor Oriel Guimarães Nunes, numa eleição violenta e cheia de vingança. Quem não se lembra do jargão "O povo quer Quilon de Novo". Pois bem! Não deu certo e o "galeguim dos "oi azul" ganhou fácil, fácil.

Não temos tradição em ter muitas mulheres na política. Basta ver a minoria delas em épocas de eleição municipal. Pouquíssimas conseguiram se eleger vereadora desse município. A não ser Conceição Brasil, dona Creusa e agora Maria do Cal. Muito pouco!

Que venha mais mulheres! O Icó agradece!