quinta-feira, 7 de abril de 2011

"O jornalismo é uma literatura com pressa"


Hoje é dia do jornalista brasileiro. Aproveitando esta data publicamos este texto para celebrar este dia e por amor ao jornalismo, profissão que escolhemos e que temos verdadeira paixão.

Infelizmente, estamos comemorando esta data, paralelo ao desastre ocorrido hoje (07), pela manhã, na comunidade de Realengo, município do Rio de Janeiro (RJ), onde um crimonoso entrou numa escola pública e atirou em várias crianças indefesas, matando 11. Um verdadeiro crime bárbaro com todas as letras e pingos nos "is". Solidarizamos com as famílias das vítimas.

Quando começamos a faculdade de Jornalismo, um dos primeiros ensinamentos, repletos de dúvidas, que logo chega a prática, exigindo, logo de cara, que soubéssemos "o que?", "quando?", "onde?", "como?", "quem?" e o "por que?" de tudo nesse mundo. É o famoso lead ou lide, como queiram.

Depois, aprendemos a ordem dos textos. A pirâmide tem que ser invertida. Os critérios de noticiabilidade, acaba descobrindo o que é realmente importante, e que, se notícia velha não vende jornal, a vida também seleciona o tempo que as coisas devem durar.

Com as nossas entrevistas ping-pong, descobrimos muitas respostas para dar ciência aos leitores, assim como nos perfis de algumas personalidades, para deixar, pouco a pouco, de ser aquilo que sonharam para nós e nos tornar o que nós queremos realmente ser.

Nossa vida ganha novas manchetes e, ao mesmo tempo, vivemos sendo criticados. Realmente, temos que "ouvir o outro lado da história", sendo éticos, objetivos e buscando o mito da imparcialidade.

Afinal, um texto, assim como a vida, é feito de detalhes. Uma vírgula fora do lugar pode fazer toda a diferença. Mas tudo só termina quando for colocado o último ponto final.

Parabéns, colegas jornalistas!

"Se não souber voltar, ao menos mande notícias" (Pitty).