quinta-feira, 19 de julho de 2012

Queremos um Icó melhor e longe das amarras de certas práticas políticas

Icó, terra do atraso!

Município que, um dia muito distante, já foi entreposto comercial. Cidade que possui um valioso patrimônio histórico e arquitetônico. E que, infelizmente, é desprezado por nossas autoridades culturais. Jequélia Alcântara passou quase oito anos como secretária da Cultura e Turismo e muito pouco foi produzido por sua gestão. Diga-se de passagem, com mais erros do que acertos. Que o diga os atores e agentes culturais da terrinha. Não é mesmo Genildo Angelim, Vando Rodrigues e Bené Tavares? Este dilema foi por várias vezes denunciado aqui, inclusive, abrindo os olhos do prefeito Marcos Nunes (PMDB) sobre a acomodação de sua auxiliar, que hoje desfila o seu charme no Hospital Regional, cargo que não condiz com a sua formação. E que comicidade, hein? Atualmente, a titular da pasta é uma leiga e desconhecida da causa. Quanta prioridade, viu?

Icó, terra abençoada por Deus e de um povo hospitaleiro. Mas também é uma terra que um dia Iguatu, nosso vizinho município, fez parte. Era o "quintal de Icó". E hoje está muito a frente de nosso tempo. Basta ver o trabalho realizado pelo eficiente prefeito Agenor Neto, do mesmo partido de nosso prefeito e super bem avaliado perante a população iguatuense, imprensa e políticos de um modo geral.

O que dizer de nossa saúde? Sinceramente, foi privatizada para a família da então toda poderosa Maria de Lourdes Maciel de Melo Peixoto, com todo respeito, a nossa diretora administrativa dos tempos em que estudamos no Colégio Senhor do Bonfim. Primeiro assume a pasta de saúde, a mais importante de qualquer administração municipal, sua filha Zuíla Maciel. Não deu certo! Foi substituída logo no início desse governo. Depois veio o seu irmão Daniel Peixoto, remanescente da desastrosa gestão Cardoso Mota (PSB). Saiu para ser candidato a vereador. Não aconteceu. Dizem que apoiará a presidente da Associação dos Agentes de Saúde para o legislativo tupiniquim. E, agora, está no cargo a outra irmã e "pedagoga" Amália Peixoto, sem ter nenhum conhecimento de saúde pública. Realmente, é lastimável!

E não venham aqui dizer que este texto tem conotação política. Isso é "balela para boi dormir". Enquanto  formos jornalista, o Icó sempre será destaque aqui [com notícias positivas ou negativas].  Reconhecemos, sobremaneira, que algumas obras foram feitas. Mas os grandes empreendimentos foram executados com dinheiro do Governo do Estado. Cadeia Pública, Escola Profissionalizante, Policlínica e Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) são projetos arquitetados pela gestão Cid Gomes (PSB). Os dois primeiros já foram inaugurados. Faltam os dois últimos, remarcados várias vezes.

O Icó é muito mais do que qualquer picuinha política. Precisamos de mais projetos voltados para áreas afins. Esporte (não existe), Cultura, Educação e Saúde estão cada dia mais esquecidos. Veja o resultado dos índices educacionais. É só checar na internet.

Icó precisa de um prefeito que cobre aos seus auxiliares mais próximos todo santo dia. Que realize o MAPP  Municipal - Monitoramento de Acompanhamento de Planos e Projetos [siga o exemplo do governo estadual]. E que o secretariado seja escolhido baseado em critérios técnicos e não para beneficiar famílias A ou B, cardosistas, quilonistas e etc. 

É bom frisar aqui que temos ótimas relações com alguns membros da família Nunes. Promovemos um evento de moda em dezembro passado, em Icó, e tivemos todo o apoio necessário da Prefeitura Municipal. Não é à toa que o deputado estadual Neto Nunes (PMDB) patrocinou a última edição do jornal O Correspondente, que circula nas ruas desde a última terça-feira (17), publicação da Associação Cearense de Jornalistas do Interior (ACEJI), entidade que somos o seu 1º secretário eleito. E muita gente pensando que nós tínhamos nos "vendido". Jamais! O Icó falou mais alto.

Não podemos compactuar com um governo que peca em situações alarmantes. Queremos o bem de Icó. Queremos o seu desenvolvimento e progresso. E isso passa necessariamente sem esta união atrasada e retrógrada. É hora de mudança e de renovação. 

E, para encerrar, sem pairar nenhuma dúvida no ar, aqui em casa são sete votos [pode ser pouco, mas fazemos questão de dizer para alguns desavisados que espalham notícias inverídicas pela cidade]. Seis apoiam o candidato da mudança (este blogueiro, nossa mãe, Rennan, Níkolas, Natacha e Mundinha), esta última é a pessoa que nos criou desde pequenos. Somente o nosso abençoado e querido pai segue o outro lado. O motivo não nos cabe julgar aqui. É pessoal e não tem nada haver com a pessoa de nosso prefeiturável. O que não nos impede de daqui até outubro convencê-lo do contrário.

O futuro a Deus pertence!