domingo, 15 de julho de 2012

Consequências de uma desastrosa administração municipal

Ter sido prefeito interino durante um período nebuloso para a política icoense, realmente foi prejudicial. Não do ponto de vista empreendedor. Todo mundo já sabe que Jaime Júnior (DEM), em oito meses de governo, entre outubro de 2007 e maio de 2008, fez muito mais do que muitos gestores que passam quatro, oito anos administrando um município qualquer.

Quando nos referimos que foi prejudicial é em relação ao fator político. Jaime herdou uma triste sina ao exercer a função de prefeito interino de Icó, logo após o afastamento, por ordem judicial, do ex-prefeito Cardoso Mota (PSB). JJ foi seu vice-prefeito e, pela hierarquia política, ele era o segundo nome da lista a assumir tão importante cargo público. E de fato aconteceu para a alegria do povo icoense.

Só que, ao assumir a Prefeitura Municipal de Icó, encontrou inúmeras falcatruas. A corrupção era uma constante no governo Cardoso Mota. Infelizmente, o seu grupo político, à época, desmereceu a confiança do povo. Resultado: foi afastado duas vezes da função de prefeito pela Justiça, a frente os promotores Luiz Alcântara e Kamila Ferraz.

Se hoje Jaime Júnior está sofrendo com as consequências, é graças ao desgoverno do ex-prefeito Cardoso Mota, que traiu o povo, enriqueceu-se ilicitamente e praticou atos intransponíveis, manchando a sua imagem de excelente médico [o melhor da região] e envergonhando a maioria de seus seguidores políticos, inclusive a família.

Diante de tudo isso, ainda assistimos a posse descabida do então presidente da Câmara Municipal de Icó, vereador Evandro Juvino (PSD), por apenas três dias. Por algum momento daquela ocasião, Juvino assumiu a Prefeitura Municipal, já que era o terceiro nome da linha sucessória. Mas para quê? Para continuar o desmando administrativo e liquidar ... [cala-te boca!].

Pois bem! Hoje, diante desses absurdos, sobrou para o candidato Jaime Júnior, que tem que se defender perante a Justiça Eleitoral e Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Mas é bom lembrar que a gestão era a mesma. E, portanto, o Icó teve três gestores entre 2005 e 2008. Enfim, Jaime Júnior está sendo acusado tão somente pelo fato de ter recebido um governo corrupto. Daí, as consequências vivenciadas hoje, tendo que responder pela administração passada. Afinal, não era um novo mandato. Era a continuação da desastrosa "Era Cardoso Mota".

O bom de tudo isso é que o povo reconhece o trabalho proveitoso realizado pela equipe do ex-prefeito Jaime Júnior, que fez muito em apenas oito meses de gestão. A lembrança que fica é essa e não se o seu nome está na lista da chamada Lei da Ficha Limpa. O povo é sábio e saberá punir os verdadeiros culpados pela falta de progresso no município de Icó.

07 de outubro é a data que ficará na história icoense. Pode crer!