A juventude é bacana e deve participar da vida pública e dos embates partidários.
Em Icó, esta é a primeira eleição onde situação e oposição - já que somente temos dois candidatos ao Palácio da Alforria -, estão chamando os "meninos" para engrossar as fileiras da discussão dum Icó que seja marca de referência para todos.
É lógico que a imaturidade, a pouca idade e o mundo novo de alguns para esse projeto, os torna vulneráveis e, as vezes, os levam ao discurso panfletário, sem conhecimento de causa, história, prática, etc e tal.
Porém, encara-se com naturalidade. Este escriba, muitas vezes saiu as ruas de Icó e Fortaleza, acompanhando as marchas de então, gritando "fora FMI". De fato, à época, nem sabia o que significava. Mas era o grito dos jovens, das ruas, universidades.
Hoje, olho no retrovisor e acho engraçado, aqueles bons tempos de rebeldia, de bancar o herói sem causa alguma.
Um fato novo, também nestas eleições em curso, são as redes sociais. Tirando o exagero de sempre, tem sido um espaço extraordinário.
Acho, que doravante, tudo vai ser diferente.
Os políticos do Icó, estão tirando uma grande lição de 2012 que deve refletir para sempre.
Em Iguatu, Agenor Neto, com os olhos sempre voltados para o futuro, criou o projeto "papo-firme", onde conversa com os jovens, escuta seus queixumes, propõe soluções.
Eis uma dica para Marcos Nunes e Jaime Júnior. Conversem firmes com os nossos jovens.
Da pureza, saem os sonhos; dos sonhos, os ideais; dos ideais, as práticas.
Por fim, "o que vale mesmo é a luta das ideias".
