Muito se tem discutido sobre o jornalismo que é praticado aqui no Brasil. Alguns especialistas acham que existe muito "shownarlismo" na grande maioria dos nossos veículos de comunicação. Outros consideram que a nossa imprensa está num patamar muito melhor do que antes.
Um dos pontos discutidos é a forma como o jornalista escreve um texto, principalmente, quando não ouvem o "outro lado da moeda". Ou seja, ignoram a parte ofendida e só relatam fatos de interesse de alguém. Isso é muito comum na imprensa brasileira.
Em Icó, por sua vez, na edição 231, do Jornal Folha do Salgado, foi publicada uma matéria intitulada "Vereador Ricardo Nunes faz fortes denúncias na tribuna da Câmara". Nesse texto, o autor não faz menção a parte acusada. Ou seja: o vereador Ítalo da Paz (DEM). A pauta foi sobre denúncias contra Ítalo e que envolvia ainda os vereadores Júnior Dantas (PRB) e Iatagãn Matias (PMDB), bem como o seu sogro, o ex-bancário Diassis Pereira.
O que nos chamou à atenção é que em nenhum momento a parte acusada foi ouvida pela reportagem. O texto inteiro só faz referência as denúncias apresentadas pelo vereador Ricardo Nunes (PTB).
Jornalísticamente, o texto está totalmente parcial. Afinal, faltou a "palavra" da parte acusada. As únicas "aspas" contidas nele são do vereador Ricardo Nunes. A única crítica em que fazemos é que realmente deveria ter sido dado ênfase aos dois lados e não somente a um, até porque se trata de uma reportagem e, portanto, dentro do gênero interpretativo. Do jeito que foi posto para os leitores, a notícia ficou tendenciosa.
Preferimos acreditar de que foi um erro de interpretação do autor desse texto, ao invés de acreditar na hipótese de que o Jornal Folha do Salgado está se transformando num "jornaleco" ou em "imprensa marrom", como muitos veículos que existem por aí. É só fazer uma pesquisa aprofundada.
Prefiro acreditar na primeira alternativa.
* Para saber mais:
/// Gênero Informativo - Notícias
/// Gênero Interpretativo - Reportagens
/// Gênero Opinativo - Editoriais, colunas, artigos, charges, cartas de leitores.
Um dos pontos discutidos é a forma como o jornalista escreve um texto, principalmente, quando não ouvem o "outro lado da moeda". Ou seja, ignoram a parte ofendida e só relatam fatos de interesse de alguém. Isso é muito comum na imprensa brasileira.
Em Icó, por sua vez, na edição 231, do Jornal Folha do Salgado, foi publicada uma matéria intitulada "Vereador Ricardo Nunes faz fortes denúncias na tribuna da Câmara". Nesse texto, o autor não faz menção a parte acusada. Ou seja: o vereador Ítalo da Paz (DEM). A pauta foi sobre denúncias contra Ítalo e que envolvia ainda os vereadores Júnior Dantas (PRB) e Iatagãn Matias (PMDB), bem como o seu sogro, o ex-bancário Diassis Pereira.
O que nos chamou à atenção é que em nenhum momento a parte acusada foi ouvida pela reportagem. O texto inteiro só faz referência as denúncias apresentadas pelo vereador Ricardo Nunes (PTB).
Jornalísticamente, o texto está totalmente parcial. Afinal, faltou a "palavra" da parte acusada. As únicas "aspas" contidas nele são do vereador Ricardo Nunes. A única crítica em que fazemos é que realmente deveria ter sido dado ênfase aos dois lados e não somente a um, até porque se trata de uma reportagem e, portanto, dentro do gênero interpretativo. Do jeito que foi posto para os leitores, a notícia ficou tendenciosa.
Preferimos acreditar de que foi um erro de interpretação do autor desse texto, ao invés de acreditar na hipótese de que o Jornal Folha do Salgado está se transformando num "jornaleco" ou em "imprensa marrom", como muitos veículos que existem por aí. É só fazer uma pesquisa aprofundada.
Prefiro acreditar na primeira alternativa.
* Para saber mais:
/// Gênero Informativo - Notícias
/// Gênero Interpretativo - Reportagens
/// Gênero Opinativo - Editoriais, colunas, artigos, charges, cartas de leitores.
