terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Chuva aumenta no Ceará e acende o sinal de alerta

PONTE SOBRE O RIO SALGADO

Atualmente, o que vem dominando o noticiário nacional é o assunto "chuva". Algumas cidades do Rio de Janeiro, como Petrópolis e Teresópolis, estão totalmente destruídas, precisando urgentemente da ação do poder público e da solidariedade da sociedade.
Um verdadeiro caos. É um fenômeno que não temos como prever. Faz parte da natureza.
Em São Paulo, a população tem convivido com verdadeiras catástrofes. O Rio Tietê transbordou há 15 dias e a maior capital do País conviveu com uma das maiores chuvas de sua história.
Infelizmente, as cidades brasileiras não estão preparadas para receber chuvas. Basta ver o que acontece com Fortaleza. Uma capital sem a mínima condição de saneamento e, muito menos, construída desordenadamente, sofrendo hoje as consequências.
Em Icó não é diferente. Ultimamente tem chovido bastante no torrão icoense. A agricultura agradece, mas o município se transforma em época de chuva numa verdadeira lagoa, prejudicando o trânsito, o comércio e alguns bairros, como a Cidade Nova, que não está preparada, em nenhuma hipótese, para o inverno.
Muitos dos bairros de Icó, tanto na área nobre, como na periferia, sofrem com as chuvas. Sem uma política de saneamento, parece que a Prefeitura Municipal faz "ouvidor de mercador". Por sua vez, a população carente precisa receber cuidados e melhorias, como cestas básicas e medicamentos. Já são mais de 30 casos de dengue somente em Icó. As Secretarias de Ação Social, Saúde e Agricultura precisam e devem trabalhar interligadas, visando, tão somente, um objetivo: amenizar o problema causado pelas chuvas no município.
Nota-se que o Rio Salgado e o Açude Lima Campos já estão chegando a sua capacidade limite. Realmente é muita chuva em Icó e em toda a região. E olhe que estamos apenas no mês de janeiro. Ainda vem fevereiro, vem março, mês de São José, e abril. Mas alguns profetas das chuvas afirmam que o inverno no Ceará deverá se estender até o mês de maio ou junho. E que em 2011, o cenário será diferente de 2010, quando não tivemos chuvas por aqui, pela terra de José de Alencar, nosso maior romancista.