Passamos alguns dias em Natal, capital do vizinho Estado do Rio Grande do Norte, na companhia da família paterna, comandada pela minha avó, Francisca Fernandes Xavier, mãe de meu inestimável pai, o farmacêutico-bioquímico Voltaire Xavier Filho, de quem carrego o seu nome também.
De Natal, fomos passar as festas da confraternização natalina e de réveillon, na bela Praia de Graçandu, distante 50 km da capital. Mesmo assim, deu para nos inteirar da política rio-grandense, até hoje comandada por três grandes famílias tradicionais. São elas: Alves, Maia e Rosado.
Aluízio Alves (in memorian) comandou o Rio Grande do Norte por muitos anos. Foi governador por vários mandatos e ministro do governo Sarney. Hoje, o seu filho, Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara dos Deputados, em Brasília, vai para o seu décimo primeiro mandato como deputado federal. O seu irmão Garibaldi Alves (PMDB) assumiu uma vaga no Senado Federal na condição de primeiro suplente de Rosalba Ciarlini Rosado (DEM), ex-prefeita de Mossoró e eleita governadora do Estado. Já o seu sobrinho, filho de Garibaldi Alves, foi alçado a condição de ministro da Previdência Social. Trata-se do senador Garibaldi Filho (PMDB). Em seu lugar, assume o seu primeiro suplente Paulo Dárvim (PV).
Já o terceiro senador chama Agripino Maia (DEM), ex-governador do RN e ex-prefeito de Natal. É uma voz forte da oposição no Congresso Nacional. Foi um verdadeiro calo no sapato do presidente Lula (PT) na legislatura passada. E continuará sendo no governo Dilma. Pode crer!
No mais, o DEM controla o Estado e tem um senador. O PMDB potiguar tem um senador e um ministro. O PV controla a capital com a prefeita Micarla de Sousa e tem um senador atualmente. E assim caminha a política do Rio Grande do Norte por muito tempo e sem previsão de descontinuição. Tudo em nome do poder! É a política oligárquica que toma conta de nossos Estados da federação brasileira.
EM BAIXA:
A ex-governadora e ex-prefeita de Natal, Wilma Maia (PSB), foi derrotada por Agripino e Garibaldi Filho na disputa pelo Senado Federal nas últimas eleições. Ficou em terceiro lugar e o seu candidato a governador, Iberê Ferreira (PSB), foi derrotado melancolicamente, deixando, ainda, o Estado endividado no período em que governou por oito meses por conta da desincompatibilização da então governadora Wilma Maia, esposa do ex-governador e atual deputado federal, Lavoisiêr Maia. E só deixou para o atual governo Rosalba Ciarlini, uma quantia de R$ 600 mil nos cofres do tesouro estadual e muitos salários em atraso.
Dizem alguns analistas políticos potiguares que Wilma será aquinhoada com algum cargo no 2º escalão do governo Dilma. Ela quer o DNOCS, mas o PMDB não aceita. A briga promete esquentar!
De Natal, fomos passar as festas da confraternização natalina e de réveillon, na bela Praia de Graçandu, distante 50 km da capital. Mesmo assim, deu para nos inteirar da política rio-grandense, até hoje comandada por três grandes famílias tradicionais. São elas: Alves, Maia e Rosado.
Aluízio Alves (in memorian) comandou o Rio Grande do Norte por muitos anos. Foi governador por vários mandatos e ministro do governo Sarney. Hoje, o seu filho, Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara dos Deputados, em Brasília, vai para o seu décimo primeiro mandato como deputado federal. O seu irmão Garibaldi Alves (PMDB) assumiu uma vaga no Senado Federal na condição de primeiro suplente de Rosalba Ciarlini Rosado (DEM), ex-prefeita de Mossoró e eleita governadora do Estado. Já o seu sobrinho, filho de Garibaldi Alves, foi alçado a condição de ministro da Previdência Social. Trata-se do senador Garibaldi Filho (PMDB). Em seu lugar, assume o seu primeiro suplente Paulo Dárvim (PV).
Já o terceiro senador chama Agripino Maia (DEM), ex-governador do RN e ex-prefeito de Natal. É uma voz forte da oposição no Congresso Nacional. Foi um verdadeiro calo no sapato do presidente Lula (PT) na legislatura passada. E continuará sendo no governo Dilma. Pode crer!
No mais, o DEM controla o Estado e tem um senador. O PMDB potiguar tem um senador e um ministro. O PV controla a capital com a prefeita Micarla de Sousa e tem um senador atualmente. E assim caminha a política do Rio Grande do Norte por muito tempo e sem previsão de descontinuição. Tudo em nome do poder! É a política oligárquica que toma conta de nossos Estados da federação brasileira.
EM BAIXA:
A ex-governadora e ex-prefeita de Natal, Wilma Maia (PSB), foi derrotada por Agripino e Garibaldi Filho na disputa pelo Senado Federal nas últimas eleições. Ficou em terceiro lugar e o seu candidato a governador, Iberê Ferreira (PSB), foi derrotado melancolicamente, deixando, ainda, o Estado endividado no período em que governou por oito meses por conta da desincompatibilização da então governadora Wilma Maia, esposa do ex-governador e atual deputado federal, Lavoisiêr Maia. E só deixou para o atual governo Rosalba Ciarlini, uma quantia de R$ 600 mil nos cofres do tesouro estadual e muitos salários em atraso.
Dizem alguns analistas políticos potiguares que Wilma será aquinhoada com algum cargo no 2º escalão do governo Dilma. Ela quer o DNOCS, mas o PMDB não aceita. A briga promete esquentar!