Por Prof. Goretti Guerreiro
Até quando, em nosso convívio iremos ouvir esta frase: Não tenho (tive) tempo! É uma questão de preferência? Ausência de saber escolher: “Primeiro as Primeiras Coisas”? Apesar de tanta inovação, tecnologia e modernidade, em algum lugar não existe tempo para conciliar Família, Profissão, Educação e Lazer.
Em sala de aula: o aluno se desculpa por não entregar o seu trabalho em tempo hábil; o professor não lançou a nota, por conta das correções, seminários, pesquisas e outros. Na escola, a reunião tão tradicional de Pais e Mestres: observa-se a ausência dos pais, a presença de bilhetes, telefonemas, e substituições por outros membros da família ou até pelo vizinho, por falta de tempo para esse momento.
Em casa: o filho quer apresentar a nota máxima da atividade escolar, logo é interrompido: Depois eu vejo, não estou com tempo agora! Com certeza ele esperava um elogio, mas quando a nota é inferior a média, o tempo surge em meio à cobrança. No meio social, o compromisso com atraso: Desculpa, não deu tempo sair mais cedo! Enfim, situações diversas com a mesma desculpa.
A Falta de Tempo é uma justificativa freqüente em nosso meio. Procura-se compreender o outro, porque é um problema que afeta qualquer um, por isso tem que ser entendido! Ocupações existem, e o tempo é precioso. O que nos falta? Na minha concepção saber administrar com eficiência e eficácia.
A família é um segmento fundamental no desenvolvimento e na educação dos filhos. A presença dos pais se faz necessária, através do diálogo e da compreensão. Deve-se conciliar o tempo para melhor assistir, acompanhar, orientar em todos os aspectos, transmitir confiança, conhecer e identificar as falhas, pois de acordo com o Dr. Rinaldo De Lamare: “As falhas dos nossos filhos são os nossos erros.”