É de dar dó as opiniões das pessoas que acham que ganhar pouco e ser ameaçadas é uma coisa normal. Não é. É muito mais complexo do que imaginamos. Um funcionário do porte de "seu Altino", homem probo e dedicado, ser ameaçado só por querer preservar o valioso patrimônio histórico do município de Icó, é uma piada de muito mal gosto. A Prefeitura tem que ser responsabilizada porque trata-se de um servidor público municipal. Se estas ameaças já vinham acontecendo há meses, o mínimo que se podia esperar de um poder público era dar a segurança necessária para que a vítima tivesse um pouco de tranquilidade em seu importante trabalho.
Trata-se de um agente administrativo concursado e, portanto, deve ser respeitado por si só. Estava na sua função de bem zelar o patrimônio público, que tanto enriquece o nosso município e faz ele ser reconhecido no mundo inteiro, por sua importância histórica e cultural para a humanidade. Afinal, é um patrimônio nacional, tombado por órgão competente, que é o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Ministério da Cultura, ligado ao governo federal.
Se este caso não merecesse importância, a imprensa não teria noticiado absolutamente nada. Muito pelo contrário. Jornais do porte do Diário do Nordeste e do O Povo publicaram reportagens com letras garrafais tão triste acontecimento e que maculou a imagem da nossa Princesinha do Sertão. E mais. Jornalistas do nível do professor Plínio Bortolotti jamais teria dado tanta relevância. O que não ocorreu. Retratou com maestria em seu blog as ameaças sofridas pelo cidadão de bem, a quem tenho apreço e admiração, Altino Afonso Medeiros, pai de minha ex-colega do antigo Jornal Notícias do Vale, hoje Folha do Salgado, Priscila Medeiros.
Tenho certeza que a grande maioria da população icoense não comungou com esta violência. Quem analisa este caso sem paixão política sabe perfeitamente que foi motivo de investigação mais profunda por parte da Justiça.
Aí pode vir gente falar o seguinte. Que baixo salário e ameaças não são compatíveis. Pois eu digo que são sim. Um funcionário ser ameaçado por estar tão somente fazendo o seu trabalho com responsabilidade e competência e ganhar um salário como este, realmente não dá para acreditar. É aqui que entra a participação da Prefeitura e por que não dizer da Secretaria de Cultura e Turismo, órgão que "seu" Altino é subordinado. A secretária Jequélia Alcântara até concedeu entrevistas dizendo que tentou várias vezes aumentar o salário da vítima, mas que não conseguiu. Pura "balela". Faltou vontade política.
Quem realmente ama o município sabe o que estou falando. Não sei se "seu" Altino vai deixar a função que ora ocupa. Mas eu em seu lugar já teria deixado. Primeiro pelas ameaças e segundo pelo salário miserável oferecido pela Prefeitura. Mas pelo que sabemos és um brilhante cidadão e amante da história de Icó. Aí nesse caso pode pesar na hora de deixar ou não a sua atividade, tão bem exercida por longos e longos anos. O que diga-se de passagem, depois do historiador e professor Miguel Porfírio de Lima, ainda não vimos nenhuma pessoa carregar nas costas este desafio, se não "seu" Altino. Por sinal, muito atencioso com todas as escolas e universidades que precisam de sua orientação sempre que solicitado. É um verdadeiro estudioso de nossa história.
A sociedade de Icó exige apuração desses fatos ocorridos. caso contrário, nossos prédios, igrejas, monumentos, sobradões vão desaparecer. O que seria a ruína de Icó e de sua gente.
Trata-se de um agente administrativo concursado e, portanto, deve ser respeitado por si só. Estava na sua função de bem zelar o patrimônio público, que tanto enriquece o nosso município e faz ele ser reconhecido no mundo inteiro, por sua importância histórica e cultural para a humanidade. Afinal, é um patrimônio nacional, tombado por órgão competente, que é o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Ministério da Cultura, ligado ao governo federal.
Se este caso não merecesse importância, a imprensa não teria noticiado absolutamente nada. Muito pelo contrário. Jornais do porte do Diário do Nordeste e do O Povo publicaram reportagens com letras garrafais tão triste acontecimento e que maculou a imagem da nossa Princesinha do Sertão. E mais. Jornalistas do nível do professor Plínio Bortolotti jamais teria dado tanta relevância. O que não ocorreu. Retratou com maestria em seu blog as ameaças sofridas pelo cidadão de bem, a quem tenho apreço e admiração, Altino Afonso Medeiros, pai de minha ex-colega do antigo Jornal Notícias do Vale, hoje Folha do Salgado, Priscila Medeiros.
Tenho certeza que a grande maioria da população icoense não comungou com esta violência. Quem analisa este caso sem paixão política sabe perfeitamente que foi motivo de investigação mais profunda por parte da Justiça.
Aí pode vir gente falar o seguinte. Que baixo salário e ameaças não são compatíveis. Pois eu digo que são sim. Um funcionário ser ameaçado por estar tão somente fazendo o seu trabalho com responsabilidade e competência e ganhar um salário como este, realmente não dá para acreditar. É aqui que entra a participação da Prefeitura e por que não dizer da Secretaria de Cultura e Turismo, órgão que "seu" Altino é subordinado. A secretária Jequélia Alcântara até concedeu entrevistas dizendo que tentou várias vezes aumentar o salário da vítima, mas que não conseguiu. Pura "balela". Faltou vontade política.
Quem realmente ama o município sabe o que estou falando. Não sei se "seu" Altino vai deixar a função que ora ocupa. Mas eu em seu lugar já teria deixado. Primeiro pelas ameaças e segundo pelo salário miserável oferecido pela Prefeitura. Mas pelo que sabemos és um brilhante cidadão e amante da história de Icó. Aí nesse caso pode pesar na hora de deixar ou não a sua atividade, tão bem exercida por longos e longos anos. O que diga-se de passagem, depois do historiador e professor Miguel Porfírio de Lima, ainda não vimos nenhuma pessoa carregar nas costas este desafio, se não "seu" Altino. Por sinal, muito atencioso com todas as escolas e universidades que precisam de sua orientação sempre que solicitado. É um verdadeiro estudioso de nossa história.
A sociedade de Icó exige apuração desses fatos ocorridos. caso contrário, nossos prédios, igrejas, monumentos, sobradões vão desaparecer. O que seria a ruína de Icó e de sua gente.