Para falar sobre o ex-empresário do ramo de tecidos, Raimundo Roberto de Alencar, tem que ter argumentos fortes e contundentes. Ele foi um dos maiores comerciantes que o Icó já teve. A sua loja de tecidos "A Icoense" era reconhecida em toda a região Centro-Sul do Estado. Pessoas de diversas cidades iam ao Icó só para comprar os tecidos que a loja oferecia, principalmente em épocas comemorativas, como Natal, Ano Novo e Semana do Município de Icó, a antiga SEMIC, que era uma festa muito esperada pelos icoenses.
Participou da vida política de Icó como poucos. Foi vereador e um dos mais combativos. Fez oposição ao governo de dr. Newton, fazendo dobradinha com o também então vereador Alcides Costa, pai do ex-vereador Costinha. Os dois eram ferrenhos opositores aos desmandos e abusos de poder praticados por dr. Newton, que costumava enterrar seus "capangas" nos porões de sua própria residência, onde hoje fica a Clínica Senhor do Bonfim.
Raimundo Roberto, que é meu avô, pai de minha mãe, Ana Farias Xavier (Naninha), e já falecido, era homem probo, honesto e muito trabalhador. Certa ocasião, as pessoas que davam sustentação ao ex-prefeito Quilon Peixoto Farias (1º governo), se reuniram no auditório do Centro Social Urbano (CSU) para bater o martelo e decidir quem deveria suceder o médico na Prefeitura Municipal de Icó. Dois candidatos postulavam o cargo. Aldo Marcozzi Monteiro (in memorian) e Eduardo Peixoto. Depois que todos votaram, a eleição deu empate. E coube ao comerciante Raimundo Roberto de Alencar, o voto de minerva. E não deu outra. O seu voto foi para Aldo Monteiro, que fez uma excelente administração a frente do Palácio da Alforria. Desbancando o sonho de "padim" de ser prefeito e, consequentemente, de sua esposa, Lourdes Maciel, de posar como primeira-dama do município de Icó. Infelizmente, quis o destino e DEUS também, que "seu" Raimundo partisse para o andar de cima, justamente no decorrer da última gestão dos "Monteiros". Leia-se: Aldo Marcozzi Monteiro, o mesmo que só foi prefeito por conta do voto de minerva de meu inesquecível avô.
Resolvi escrever este texto para rememorar a história de um dos homens mais importantes de Icó e também porque um leitor do site "Icó é Notícia", de nome Humberto L. Moreira fez referências ao protagonista dessa história, o saudoso Raimundo Roberto de Alencar.
Fica o registro histórico!
Participou da vida política de Icó como poucos. Foi vereador e um dos mais combativos. Fez oposição ao governo de dr. Newton, fazendo dobradinha com o também então vereador Alcides Costa, pai do ex-vereador Costinha. Os dois eram ferrenhos opositores aos desmandos e abusos de poder praticados por dr. Newton, que costumava enterrar seus "capangas" nos porões de sua própria residência, onde hoje fica a Clínica Senhor do Bonfim.
Raimundo Roberto, que é meu avô, pai de minha mãe, Ana Farias Xavier (Naninha), e já falecido, era homem probo, honesto e muito trabalhador. Certa ocasião, as pessoas que davam sustentação ao ex-prefeito Quilon Peixoto Farias (1º governo), se reuniram no auditório do Centro Social Urbano (CSU) para bater o martelo e decidir quem deveria suceder o médico na Prefeitura Municipal de Icó. Dois candidatos postulavam o cargo. Aldo Marcozzi Monteiro (in memorian) e Eduardo Peixoto. Depois que todos votaram, a eleição deu empate. E coube ao comerciante Raimundo Roberto de Alencar, o voto de minerva. E não deu outra. O seu voto foi para Aldo Monteiro, que fez uma excelente administração a frente do Palácio da Alforria. Desbancando o sonho de "padim" de ser prefeito e, consequentemente, de sua esposa, Lourdes Maciel, de posar como primeira-dama do município de Icó. Infelizmente, quis o destino e DEUS também, que "seu" Raimundo partisse para o andar de cima, justamente no decorrer da última gestão dos "Monteiros". Leia-se: Aldo Marcozzi Monteiro, o mesmo que só foi prefeito por conta do voto de minerva de meu inesquecível avô.
Resolvi escrever este texto para rememorar a história de um dos homens mais importantes de Icó e também porque um leitor do site "Icó é Notícia", de nome Humberto L. Moreira fez referências ao protagonista dessa história, o saudoso Raimundo Roberto de Alencar.
Fica o registro histórico!