"Pode-se fazer uma reportagem de mil maneiras diferentes dependendo da cabeça e do coração de quem escreve. Não estou falando da tal "objetividade jornalística", da tal "neutralidade" do repórter, essas bobagens que inventaram para domesticar os profissionais que não se dobram aos poderosos de plantão, porque tem um compromisso maior com seu tempo e sua gente. Esse compromisso é que tem de nortear o nosso trabalho - o resto a gente vai aprendendo com o tempo. O leitor tem o direito de saber o que pensa, de que lado está aquele que lhe escreve - é uma informação a mais para que ele possa tirar suas próprias conclusões".
(Ricardo Kotscho - ex-secretário de Imprensa do primeiro governo Lula)
EM TEMPO: O blogueiro aqui se enquandra perfeitamente nesse exemplo. Concondo plenamente com o jornalista Ricardo Kotscho, um dos maiores nomes da imprensa brasileira. Trabalhou na chamada "grande imprensa" e no outro lado do balcão. Ou seja, como assessor do presidente Lula desde a sua primeira campanha, em 1989. Junto com Lula, Kotscho percorreu o Brasil inteiro. É um brasileiro que sabe realmente o que diz porque tem vivência e experiência jornalística.
