Ana Cristina Lima e Silva assumiu a Delegacia Municipal de Guaraciaba do Norte em outubro. A cidade não tinha, até então, delegacia e a população recorria à unidade policial militar para prestar suas queixas. Os procedimentos eram enviados à Regional de Tianguá.
Na equipe, não há delegado adjunto. Mas, aos poucos, ela conseguiu dois escrivães e um inspetor. E diz que é preciso mais reforço na equipe, à medida que a criminalidade migra para o Interior. O problema da violência sexual contra crianças é um dos problemas da região onde está.
Em Mauriti, a delegacia ainda não foi inaugurada, mas a delegada já está na Regional de Brejo Santo tratando dos procedimentos. Keyla Lacerda começou a trabalhar em novembro e conta que tem feito “um trabalho excelente“, mas com dificuldades. “Estamos dando andamento aos inquéritos atrasados, que já existiam antes da nossa chegada, além dos procedimentos que chegam agora. A população é muito carente, tem uma demanda policial muito alta“, cita.
O volume de trabalho, comenta Keyla, é “altíssimo“ para a equipe com apenas ela e o escrivão Diego, que ela elogia como “muito competente“. São necessários mais escrivães. Muitas vezes, a delegada, que tem carga de 30 horas semanais, diz que extrapola a carga “para fazer um bom trabalho“.