Era presidente do extinto LEO Clube de Icó, não este que aí está, mas o que "morreu" aos 32 anos de existência, o atual vereador Marconiêr Chagas Mota (PMDB). O parlamentar tinha sido eleito para realizar a maior gestão de todos os tempos e a maior Conferência de LEO Clubes do Ceará em junho de 1997. E assim caminhava.
1996 também era ano eleitoral. Dois candidatos disputavam a eleição municipal. Trata-se de Aldo Marcozzi Monteiro (in memorian) e que já tinha governado o município de Icó entre 1983 e 1988, e Neto Nunes (PMDB), à época, um jovem político e uma grande promessa para muitos icoenses, que o elegeram posteriormente para o seu primeiro mandato prefeitural.
Em meados do mês de setembro de 1996, em plena efervescência da campanha política, o então presidente do extinto LEO Clube de Icó aprovou, em reunião ordinária, uma de suas metas mais ambiciosas e ousadas. Um debate eleitoral entre os dois candidatos a prefeito acima citados, mas em dias diferentes e pré-agendados com cada uma das coordenações políticas.
Para quem não sabe, o LEO Clube é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos e ligada a Associação Internacional de Lions Clubes, com sede nos Estados Unidos. É apartidário, portanto, não pode e não deve ter engajamento político. Mesmo assim, a maioria dos "companheiros" LEO de outrora optaram pela realização dos dois encontros com os dois então candidatos ao Palácio da Alforria.
O intuito era debater o futuro de Icó entre os membros de um dos mais importantes clubes de serviços do Brasil e o maior grupo de jovens do mundo. À época, este blogueiro era 1º secretário, considerado o "coração do clube".
O que poucos sabem, é que logo após a realização da primeira reunião com o então postulante Aldo Monteiro, a Comissão de Ética do LEO Clube de Icó, composta por membros mais conservadores do clube, resolveram afastar do cargo, o então presidente e atual vereador Marconiêr Chagas Mota, tirando o "poder da maioria democrática" que optaram pela realização dos dois encontros. Sem contar no fato de que o edil não presidiu o segundo debate com o então candidato Neto Nunes, seu aliado político e até hoje engajado no grupo que hoje dá sustentação ao seu cunhado e atual prefeito Marcos Nunes (PMDB).
A Comissão de Ética na ocasião alegou que estas reuniões não poderiam ter ocorridas no LEO Clube, tendo em vista que fogem dos mandamentos que rege o Movimento LEO. O fato é que os dois debates aconteceram pacificamente e os candidatos se comportaram como tal. Mas infelizmente após o segundo encontro houve o inusitado.
O vereador Marconiêr Chagas Mota foi expulso do LEO Clube de Icó, com ampla maioria de seus sócios, até mesmo por aqueles que votaram a favor dos dois debates entre os então prefeituráveis. Somente as icoenses Francinira Freire, Francinir Freire e Rosa Tatiana votaram a favor do ex-sócio e atual parlamentar.
Resultado: Neto Nunes foi eleito prefeito de Icó e Marconiêr Chagas Mota alçado a condição de coordenador de Cultura, cargo da Secretaria de Cultura e Turismo, cabendo a sua prima, Maria Eliane Mota, o substituí-lo na Presidência do clube no decorrer da gestão 1996/1997.
E o restante da história já sabemos. Oposição sistemática da Prefeitura Municipal de Icó por alguns anos seguintes ao LEO Clube, inclusive, durante a realização da XVII Convenção de LEO Clubes realizada em junho de 1997, evento que ficou conhecido pelo slogan: "Em 97 é pra Icó que eu vou!".
1996 também era ano eleitoral. Dois candidatos disputavam a eleição municipal. Trata-se de Aldo Marcozzi Monteiro (in memorian) e que já tinha governado o município de Icó entre 1983 e 1988, e Neto Nunes (PMDB), à época, um jovem político e uma grande promessa para muitos icoenses, que o elegeram posteriormente para o seu primeiro mandato prefeitural.
Em meados do mês de setembro de 1996, em plena efervescência da campanha política, o então presidente do extinto LEO Clube de Icó aprovou, em reunião ordinária, uma de suas metas mais ambiciosas e ousadas. Um debate eleitoral entre os dois candidatos a prefeito acima citados, mas em dias diferentes e pré-agendados com cada uma das coordenações políticas.
Para quem não sabe, o LEO Clube é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos e ligada a Associação Internacional de Lions Clubes, com sede nos Estados Unidos. É apartidário, portanto, não pode e não deve ter engajamento político. Mesmo assim, a maioria dos "companheiros" LEO de outrora optaram pela realização dos dois encontros com os dois então candidatos ao Palácio da Alforria.
O intuito era debater o futuro de Icó entre os membros de um dos mais importantes clubes de serviços do Brasil e o maior grupo de jovens do mundo. À época, este blogueiro era 1º secretário, considerado o "coração do clube".
O que poucos sabem, é que logo após a realização da primeira reunião com o então postulante Aldo Monteiro, a Comissão de Ética do LEO Clube de Icó, composta por membros mais conservadores do clube, resolveram afastar do cargo, o então presidente e atual vereador Marconiêr Chagas Mota, tirando o "poder da maioria democrática" que optaram pela realização dos dois encontros. Sem contar no fato de que o edil não presidiu o segundo debate com o então candidato Neto Nunes, seu aliado político e até hoje engajado no grupo que hoje dá sustentação ao seu cunhado e atual prefeito Marcos Nunes (PMDB).
A Comissão de Ética na ocasião alegou que estas reuniões não poderiam ter ocorridas no LEO Clube, tendo em vista que fogem dos mandamentos que rege o Movimento LEO. O fato é que os dois debates aconteceram pacificamente e os candidatos se comportaram como tal. Mas infelizmente após o segundo encontro houve o inusitado.
O vereador Marconiêr Chagas Mota foi expulso do LEO Clube de Icó, com ampla maioria de seus sócios, até mesmo por aqueles que votaram a favor dos dois debates entre os então prefeituráveis. Somente as icoenses Francinira Freire, Francinir Freire e Rosa Tatiana votaram a favor do ex-sócio e atual parlamentar.
Resultado: Neto Nunes foi eleito prefeito de Icó e Marconiêr Chagas Mota alçado a condição de coordenador de Cultura, cargo da Secretaria de Cultura e Turismo, cabendo a sua prima, Maria Eliane Mota, o substituí-lo na Presidência do clube no decorrer da gestão 1996/1997.
E o restante da história já sabemos. Oposição sistemática da Prefeitura Municipal de Icó por alguns anos seguintes ao LEO Clube, inclusive, durante a realização da XVII Convenção de LEO Clubes realizada em junho de 1997, evento que ficou conhecido pelo slogan: "Em 97 é pra Icó que eu vou!".