De Lauro Jardim, no Radar online
Se a campanha na internet ainda é incipiente, a contracampanha já anda com força total. Uma boa medida disso é o YouTube. Tanto se o objeto de procura do “José Serra”, quanto se for “Dilma Rousseff”, a maior parte dos vídeos que surgem denigrem a imagem dos candidatos.
No caso do tucano, os cinco primeiros vídeos listados são: uma “cantada” que Serra passa numa apresentadora durante entrevista sobre as enchentes em São Paulo; a resposta de Xuxa quando ele a criticou por ter tido filha sem se casar; uma resposta confusa dele no Programa do Jô ao perguntarem que nota daria ao governo FHC; a dura crítica de Mano Brown a ele; e uma crítica de Serra à cobertura da TV Brasil em São Paulo.
Dilma não é menos atacada. O primeiro vídeo apresentado quando o nome dela é digitado trata do tempo em que ela atuou contra o regime militar, a qualificando como terrorista. Além desse, há a resposta dela quando Agripino Maia a acusou de ter aprendido a mentir na cadeia; a discussão dela com Miriam Leitão; um vídeo denunciando um suposto crime eleitoral no comício dela com Sérgio Cabral; e o quadro em que o CQC tentava “ensiná-la” a rir.