Num passado não muito distante, uma brilhante educadora icoense foi titular da Secretaria de Educação de Icó, do mandato do primeiro prefeito reeleito da história desse município após a redemocratização do País em 1988.
É esta Secretaria Municipal que é responsável pelos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, o famoso Fundeb. É um dos dois órgãos mais ricos da administração pública icoense.
Pois muito bem!
Recentemente, a ex-secretária prestou diversos esclarecimentos e depoimentos acerca de um grave ato de improbidade administrativa ao juízo local cometido pela gestão em que foi titular da Secretaria de Educação por um período.
O que se sabe, ao certo, é que a ex-secretária está sendo acusada injustamente por um ato que não tem culpa nenhuma, somente por ter assinado documentos a mando sei lá de quem. São cerca de 20 milhões em jogo. É lamentável!
Prejudicou a educadora, tirou o seu sono por diversas vezes, envergonhou a sua filha, que hoje é promotora de Justiça em Alagoas e deixou um processo nas suas costas, que aos poucos vai se descobrindo, seja através da Justiça, de seus advogados e de suas testemunhas que também já prestaram depoimentos. Afinal, como é bastante querida no município, não falta ninguém para ajudá-la em todo este imbróglio, inclusive ela é amiga pessoal de minha mãe, a também professora Ana Farias Xavier, mais conhecida por Naninha.
O tempo fará a leitura mais minuciosa desse assunto. E todos os icoenses saberão sobre quem estamos nos referindo no "Tiradas do Baú" desta segunda-feira (18).
O tempo também será responsável em dizer de quem é realmente a culpa por este grave ato de improbidade administrativa, onde se acusa inocentes e deixa "fichas sujas" a borboletear na política partidária.